sábado, 27 de agosto de 2016
domingo, 21 de agosto de 2016
Após 22 anos, Wilton Moreno volta à Cajazeiras para jogo festivo
Wilton Moreno tem seu lugar garantido
no Olimpo do futebol cajazeirense,
para muito somente
Perpétuo Correia Lima,
o lendário Peto o supera!
Desde que deixou Cajazeiras no Alto sertão paraibano, indo morar inicialmente em Santos e depois mudando-se para o Guarujá no litoral paulista, Wilton Moreno é considerado, ao lado de Perpetuo, os dois maiores craques na Historia do futebol de Cajazeiras. Após 22 anos ausente ele volta à sua terra natal para ser homenageado em jogo festivo, entre amigos e ex-jogadores do passado.
"Ergue os seus braços
e corre outra vez no gramado
Vai tabelando o seu sonho
e lembrando o passado"
Neste vídeo, o craque do passado recorda com muita emoção o palco que o revelou para o futebol da Paraíba entre as décadas de 80 e 90, Wilton diz que o Estádio Higino Pires Ferreira, foi onde tudo começou e associa sua carreira ao time do Caranguejo de Zé de Sousa, o velho Dadá.
Wilton relembra sua trajetória memorável no time do seu coração, o Duque de Caxias, que para ele foi o trampolim na evolução do profissionalismo no futebol de Cajazeiras. Por tudo isto o Duque faz parte da minha carreira futebolística.
Perguntado sobre mágoas durante a carreira de jogador, Wilton cita apenas um determinado grupo dentro do Atlético, mas o clube e o futebol de Cajazeiras é muito maior do que estas pessoas. Já perdoei à todos.
Dentro da família você agrega tantas coisas importantes, o meu pai, João Moreno já falecido foi um mito para mim.
Wilton Moreno tem seu lugar garantido no Olimpo do futebol cajazeirense, para muito somente Perpétuo Correia Lima, o lendário Peto o supera!
Hoje sou zelador de condomínio no Guarujá, me estabilizei onde tenho filhos, onze netos e sou um cara folgado naquilo que faço. Graças a Deus com uma boa remuneração, amo a minha esposa, e a cidade do Guarujá é tudo aquilo que deixei para trás, é a minha segunda Cajazeiras.
Créditos:
Portal Alto Sertão
e Cavalcante Júnior
.
"Ergue os seus braços
e corre outra vez no gramado
Vai tabelando o seu sonho
e lembrando o passado"
Neste vídeo, o craque do passado recorda com muita emoção o palco que o revelou para o futebol da Paraíba entre as décadas de 80 e 90, Wilton diz que o Estádio Higino Pires Ferreira, foi onde tudo começou e associa sua carreira ao time do Caranguejo de Zé de Sousa, o velho Dadá.
Wilton relembra sua trajetória memorável no time do seu coração, o Duque de Caxias, que para ele foi o trampolim na evolução do profissionalismo no futebol de Cajazeiras. Por tudo isto o Duque faz parte da minha carreira futebolística.
Perguntado sobre mágoas durante a carreira de jogador, Wilton cita apenas um determinado grupo dentro do Atlético, mas o clube e o futebol de Cajazeiras é muito maior do que estas pessoas. Já perdoei à todos.
Dentro da família você agrega tantas coisas importantes, o meu pai, João Moreno já falecido foi um mito para mim.
Wilton Moreno tem seu lugar garantido no Olimpo do futebol cajazeirense, para muito somente Perpétuo Correia Lima, o lendário Peto o supera!
Hoje sou zelador de condomínio no Guarujá, me estabilizei onde tenho filhos, onze netos e sou um cara folgado naquilo que faço. Graças a Deus com uma boa remuneração, amo a minha esposa, e a cidade do Guarujá é tudo aquilo que deixei para trás, é a minha segunda Cajazeiras.
Créditos:
Portal Alto Sertão
e Cavalcante Júnior
.
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Ainda falta identificar as pessoas deste aniversário!
Ajude-nos a identificar os personagens que faltam!
Joylce Dominguez:
Marcos Barreto (falecido), Waldemar Matias Rolim. Ana Celia não é Anacleide Rolim? E eu.kkkkkk Quem são os outros.Seria Maria Vilmar Rolim?
Maria Vilmar Rolim:
Na verdade, é Anacélia, pelo rostinho bonito acho que é Waldemar, apesar dele ser mais novo do que a turminha ai, acho que é. A dúvida é devido a altura pois nesta idade a diferença de três a quatro anos é sentida no tamanho. tem também Joylce Dominguez e os demais não conheço. Respondendo a Joylce : eu não estou ai nesta foto.
Claudiomar Matias Rolim:
Vilmar também acho que é Waldemar Matias Rolim (Nenzinho) esse que está coçando o nariz parece ligeiramente com Domicio Holanda Jr. (Dominicinho), que tu achas Gláucia Holanda?
Joylce Dominguez:
Marcos Barreto (falecido), Waldemar Matias Rolim. Ana Celia não é Anacleide Rolim? E eu.kkkkkk Quem são os outros.Seria Maria Vilmar Rolim?
Maria Vilmar Rolim:
Na verdade, é Anacélia, pelo rostinho bonito acho que é Waldemar, apesar dele ser mais novo do que a turminha ai, acho que é. A dúvida é devido a altura pois nesta idade a diferença de três a quatro anos é sentida no tamanho. tem também Joylce Dominguez e os demais não conheço. Respondendo a Joylce : eu não estou ai nesta foto.
Claudiomar Matias Rolim:
Vilmar também acho que é Waldemar Matias Rolim (Nenzinho) esse que está coçando o nariz parece ligeiramente com Domicio Holanda Jr. (Dominicinho), que tu achas Gláucia Holanda?
domingo, 14 de agosto de 2016
Itamar Lavor e sua trajetória política
No apogeu do algodão, isto é an-tes da praga do bicudo que dizi-mou a nossa plan-tação de algodão, os ricos de ca-jazeiras eram Gal-dino Pires e Quin-tino Lavor, figuras benquistas da ci-dade e dono da usinas de benefi-ciamento de algo-dão.
O velho Quintino Lavor era discreto e sempre voltado aos negócios.
Dos seus filhos me lembro de Itamar Lavor, bem mais velho que eu, e Buru como era conhecido) mais ou menos da minha idade. O Buru era boa-praça, amigo e não se jactava do pai rico. Era meu amigo de Colégio Diocesano, um pouco tímido, mas era bem relacionado com todos os colegas.
Itamar Lavor era uma figura pitoresca. Conta papai que como filho de pai rico, ele esbanjava. Itamar tinha vários carros na garagem e todo dia pela manhã tinha uma grande dor de cabeça, agora imagine qual? Risível, mas era o que se falava na época: escolher qual carro ia sair! Para quais compromissos? Não, nada empresarial, para ir tomar cachaça (força de expressão, claro que ele ingeria bebidas mais nobres).
Acácio Braga Rolim
Itamar também se decidiu enveredar pelos caminhos da política. Foi candidato a vice-prefeito na chapa do candidato a prefeito Acácio Braga Rolim. Este fez bonito, perdeu para papai por apenas 218 votos numa disputa renhida, em que Raimundo Ferreira, considerado favorito, amargou um terceiro lugar (candidatos: Francisco Matias Rolim, Acácio Braga Rolim e Raimundo Ferreira, com respectivamente 2413, 2195 e 2120 votos). Já Itamar Lavor amargou um quarto lugar, bem abaixo do seu candidato a prefeito com apenas 1035 votos.
Vicente Leite
Outra passagem que papai me relatou e que até o chateou. Na eleição anterior, em 1959, ele se encontra com Itamar na Praça João Pessoa numa roda de amigos. Itamar fazia prognósticos da eleição que avizinhava. Ele declinou a relação dos eleitos, e, obviamente, como era candidato, se colocou entre os tais. E papai não fazia parte das relação dos eleitos, enumerados por ele, e ele justificou: “Chico você vai ter uma boa votação, mas infelizmente não consegue”. Papai retrucou que seria não só eleito, mas teria a maior votação. Errou parcialmente, ficou em segundo lugar (310 votos) cedendo o primeiro lugar para o Dr. Vicente Leite Rolim com 337 sufrágios. E Itamar passou por uma suprema humilhação, não apenas não foi eleito com recebeu apenas três votos. Tá no site do Tribunal Eleitoral da Paraíba: Antônio Itamar Fernandes de Lavor (PTB).
Para encerrar a saga dos Lavor em Cajazeiras, não poderia jamais de registrar um favor que o velho Quintino Lavor prestou à papai. Um grande favor. De Cajazeiras eles se mudaram para Recife e por força do destino, papai foi ao Recife doente, não me lembro de que, mas era um mal contagioso, e, evidentemente, os hospitais não queriam recebê-lo, Seu Quintino tomou à frente e com o seu empenho foi arranjada uma colocação para papai. Além disso, o tempo que papai passou na capital pernambucana, no período de convalescença, recebeu uma prestativa atenção do velho amigo de Cajazeiras.
O velho Quintino Lavor era discreto e sempre voltado aos negócios.
Dos seus filhos me lembro de Itamar Lavor, bem mais velho que eu, e Buru como era conhecido) mais ou menos da minha idade. O Buru era boa-praça, amigo e não se jactava do pai rico. Era meu amigo de Colégio Diocesano, um pouco tímido, mas era bem relacionado com todos os colegas.
Itamar Lavor era uma figura pitoresca. Conta papai que como filho de pai rico, ele esbanjava. Itamar tinha vários carros na garagem e todo dia pela manhã tinha uma grande dor de cabeça, agora imagine qual? Risível, mas era o que se falava na época: escolher qual carro ia sair! Para quais compromissos? Não, nada empresarial, para ir tomar cachaça (força de expressão, claro que ele ingeria bebidas mais nobres).
Acácio Braga Rolim |
Itamar também se decidiu enveredar pelos caminhos da política. Foi candidato a vice-prefeito na chapa do candidato a prefeito Acácio Braga Rolim. Este fez bonito, perdeu para papai por apenas 218 votos numa disputa renhida, em que Raimundo Ferreira, considerado favorito, amargou um terceiro lugar (candidatos: Francisco Matias Rolim, Acácio Braga Rolim e Raimundo Ferreira, com respectivamente 2413, 2195 e 2120 votos). Já Itamar Lavor amargou um quarto lugar, bem abaixo do seu candidato a prefeito com apenas 1035 votos.
Vicente Leite |
Para encerrar a saga dos Lavor em Cajazeiras, não poderia jamais de registrar um favor que o velho Quintino Lavor prestou à papai. Um grande favor. De Cajazeiras eles se mudaram para Recife e por força do destino, papai foi ao Recife doente, não me lembro de que, mas era um mal contagioso, e, evidentemente, os hospitais não queriam recebê-lo, Seu Quintino tomou à frente e com o seu empenho foi arranjada uma colocação para papai. Além disso, o tempo que papai passou na capital pernambucana, no período de convalescença, recebeu uma prestativa atenção do velho amigo de Cajazeiras.
domingo, 7 de agosto de 2016
Joylce Barreto relembra Frei Damião nas missões em Cajazeiras!
"A musica que escutava de madrugada onde FREI DAMIÃO cantava, chamando as pessoas às missões.
Até hoje soa nos meus ouvidos com muita leveza:
"Vinde pais, vinde mães,
vinde todas à Missão..."
Joylce Barreto Dominguez
Rio de Janeiro- RJ
"Vinde pais, vinde mães,
vinde todas à Missão..."
Joylce Barreto Dominguez
Rio de Janeiro- RJ
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
A CATEDRAL DE CAJAZEIRAS E SUA HISTÓRIA
- A Igreja Catedral é um dos símbolos mais importantes de fé caja-zeirense e o principal cartão postal da cidade.
No dia 31 de janeiro de 1937 foi lançada
a pedra fundamental para a construção
da nova Catedral de Cajazeiras.
Com uma procissão que se iniciou em frente ao Colégio Nossa Senhora de Lour-des, o bispo Dom João da Mata e os padres Gervásio Coelho e Vicente Freitas, e mais A-cácio Rolim, jun-tamente com os fiéis católicos de Cajazeiras, chegaram até o terreno pela Rua Padre Rolim, onde foi celebrada uma missa com a presença de várias autoridades da cidade bem como o prefeito do município, Joaquim Matos de Sá.
Depois desta primeira procissão, outras foram realiza das, partindo de diversos pontos da cidade, onde existiam pedreiras, para que os fiéis, em sinal de cola- boração para a construção da Catedral, conduzissem pedras na cabeça para edificar a Catedral. Ao leste da futura catedral já estava sendo er guido o Palácio Episcopal e ao oeste, o famoso casarão do coronel Peba, que era con siderado o cidadão mais rico de Cajazeiras.
Dom João da Mata foi transferido de Cajazeiras no ano de 1941, sem ver o seu sonho concretizado: o de concluir a construção da Catedral.
Sua torre tem 52 metros de altura e foi construída du-rante quatro anos, por decisão do quarto bispo da Diocese de Cajazeiras, Dom Henrique Ge- lain, que foi nomeado em 14 de janeiro de 1945. Dom Gelain lançou uma campanha: “doe um tijolo e construa sua Igreja”. Essa campanha foi mais além, pois houve muitas doações de tijolos, telhas, pedras, cal e muitos outros materiais, e a torre foi edi-ficada.
Dom Luiz do Amaral Mousinho
Dom Gelain foi substituído por Dom Luiz do Amaral Mousinho, que depois foi substituído por Dom Zacarias Rolim de Moura, sendo que este assumiu os destinos da Diocese em 26 de julho de 1953. Dom Zacarias tomou a decisão, mesmo sem estar concluída, fazer a nova catedral funcionar.
No dia 20 de janeiro de 1957, um domingo, às 17 horas, aconteceu a transladação solene da imagem de Nossa Senhora da Piedade para a nova catedral, não concluída, e a posse do novo vigário Francisco Paulo Licarião.
A Matriz de Cajazeiras, construída por Mãe Aninha, nos idos de 1836, que hoje é a Igreja Nossa Senhora de Fátima – que foi a primeira Capela da cidade, era denominada de Catedral de 1915 até 1957.
A torre da Catedral, devido a sua altura, é vista pelos quatro cantos de Cajazeiras, e mesmo de uma distância longínqua para quem está chegando à cidade através das estradas ou rodovias. Seus relógios localizados nas quatros janelas da torre, estão sempre marcando a hora certa da cidade, fazendo com que os cajazeirenses e cajazeirados que não dispõem de relógios, não atrasem seus compromissos do dia-a-dia. Quando não existiam os relógios na torre, as janelas da Catedral era um dos lugares onde a meninada e os jovens gostavam de escalar as escadarias internas bem estreitas da torre e lá de cima apreciar em 360 graus Cajazeiras e adjacências.
PEREIRA FILHO
Radialista Brasília – DF
Quando eu morava em Cajazeiras, lembro-me muito bem que os sinos da torre da Catedral anunciavam aos cajazeirenses e cajazeirados que já estava se aproximando o início da Santa Missa. Do anúncio com relação à nova nomeação de padres tocava de hora em hora. E também anunciava o amanhecer, o meio dia e o início da noite. Assim a população sabia exatamente a hora do almoço ao meio dia e a hora de retornar de suas atividades no final da tarde para o seu lar. Hoje, fica mais difícil ouvir as badaladas dos sinos da Catedral, devido a poluição sonora dos carros de som, das sirenes das ambulâncias, dos carros de polícia e muitas vezes, da própria casa do vizinho onde os jovens gostam de ouvir o som muito alto.
No dia 31 de janeiro de 1937 foi lançada
a pedra fundamental para a construção
da nova Catedral de Cajazeiras.
Com uma procissão que se iniciou em frente ao Colégio Nossa Senhora de Lour-des, o bispo Dom João da Mata e os padres Gervásio Coelho e Vicente Freitas, e mais A-cácio Rolim, jun-tamente com os fiéis católicos de Cajazeiras, chegaram até o terreno pela Rua Padre Rolim, onde foi celebrada uma missa com a presença de várias autoridades da cidade bem como o prefeito do município, Joaquim Matos de Sá.
Depois desta primeira procissão, outras foram realiza das, partindo de diversos pontos da cidade, onde existiam pedreiras, para que os fiéis, em sinal de cola- boração para a construção da Catedral, conduzissem pedras na cabeça para edificar a Catedral. Ao leste da futura catedral já estava sendo er guido o Palácio Episcopal e ao oeste, o famoso casarão do coronel Peba, que era con siderado o cidadão mais rico de Cajazeiras.
Dom João da Mata foi transferido de Cajazeiras no ano de 1941, sem ver o seu sonho concretizado: o de concluir a construção da Catedral.
Sua torre tem 52 metros de altura e foi construída du-rante quatro anos, por decisão do quarto bispo da Diocese de Cajazeiras, Dom Henrique Ge- lain, que foi nomeado em 14 de janeiro de 1945. Dom Gelain lançou uma campanha: “doe um tijolo e construa sua Igreja”. Essa campanha foi mais além, pois houve muitas doações de tijolos, telhas, pedras, cal e muitos outros materiais, e a torre foi edi-ficada.
Dom Luiz do Amaral Mousinho |
Dom Gelain foi substituído por Dom Luiz do Amaral Mousinho, que depois foi substituído por Dom Zacarias Rolim de Moura, sendo que este assumiu os destinos da Diocese em 26 de julho de 1953. Dom Zacarias tomou a decisão, mesmo sem estar concluída, fazer a nova catedral funcionar.
No dia 20 de janeiro de 1957, um domingo, às 17 horas, aconteceu a transladação solene da imagem de Nossa Senhora da Piedade para a nova catedral, não concluída, e a posse do novo vigário Francisco Paulo Licarião.
A Matriz de Cajazeiras, construída por Mãe Aninha, nos idos de 1836, que hoje é a Igreja Nossa Senhora de Fátima – que foi a primeira Capela da cidade, era denominada de Catedral de 1915 até 1957.
A torre da Catedral, devido a sua altura, é vista pelos quatro cantos de Cajazeiras, e mesmo de uma distância longínqua para quem está chegando à cidade através das estradas ou rodovias. Seus relógios localizados nas quatros janelas da torre, estão sempre marcando a hora certa da cidade, fazendo com que os cajazeirenses e cajazeirados que não dispõem de relógios, não atrasem seus compromissos do dia-a-dia. Quando não existiam os relógios na torre, as janelas da Catedral era um dos lugares onde a meninada e os jovens gostavam de escalar as escadarias internas bem estreitas da torre e lá de cima apreciar em 360 graus Cajazeiras e adjacências.
PEREIRA FILHO Radialista Brasília – DF |
Quando eu morava em Cajazeiras, lembro-me muito bem que os sinos da torre da Catedral anunciavam aos cajazeirenses e cajazeirados que já estava se aproximando o início da Santa Missa. Do anúncio com relação à nova nomeação de padres tocava de hora em hora. E também anunciava o amanhecer, o meio dia e o início da noite. Assim a população sabia exatamente a hora do almoço ao meio dia e a hora de retornar de suas atividades no final da tarde para o seu lar. Hoje, fica mais difícil ouvir as badaladas dos sinos da Catedral, devido a poluição sonora dos carros de som, das sirenes das ambulâncias, dos carros de polícia e muitas vezes, da própria casa do vizinho onde os jovens gostam de ouvir o som muito alto.