- A Igreja Catedral é um dos símbolos mais importantes de fé caja-zeirense e o principal cartão postal da cidade.
No dia 31 de janeiro de 1937 foi lançada
a pedra fundamental para a construção
da nova Catedral de Cajazeiras.
Com uma procissão que se iniciou em frente ao Colégio Nossa Senhora de Lour-des, o bispo Dom João da Mata e os padres Gervásio Coelho e Vicente Freitas, e mais A-cácio Rolim, jun-tamente com os fiéis católicos de Cajazeiras, chegaram até o terreno pela Rua Padre Rolim, onde foi celebrada uma missa com a presença de várias autoridades da cidade bem como o prefeito do município, Joaquim Matos de Sá.
Depois desta primeira procissão, outras foram realiza das, partindo de diversos pontos da cidade, onde existiam pedreiras, para que os fiéis, em sinal de cola- boração para a construção da Catedral, conduzissem pedras na cabeça para edificar a Catedral. Ao leste da futura catedral já estava sendo er guido o Palácio Episcopal e ao oeste, o famoso casarão do coronel Peba, que era con siderado o cidadão mais rico de Cajazeiras.
Dom João da Mata foi transferido de Cajazeiras no ano de 1941, sem ver o seu sonho concretizado: o de concluir a construção da Catedral.
Sua torre tem 52 metros de altura e foi construída du-rante quatro anos, por decisão do quarto bispo da Diocese de Cajazeiras, Dom Henrique Ge- lain, que foi nomeado em 14 de janeiro de 1945. Dom Gelain lançou uma campanha: “doe um tijolo e construa sua Igreja”. Essa campanha foi mais além, pois houve muitas doações de tijolos, telhas, pedras, cal e muitos outros materiais, e a torre foi edi-ficada.
Dom Luiz do Amaral Mousinho
Dom Gelain foi substituído por Dom Luiz do Amaral Mousinho, que depois foi substituído por Dom Zacarias Rolim de Moura, sendo que este assumiu os destinos da Diocese em 26 de julho de 1953. Dom Zacarias tomou a decisão, mesmo sem estar concluída, fazer a nova catedral funcionar.
No dia 20 de janeiro de 1957, um domingo, às 17 horas, aconteceu a transladação solene da imagem de Nossa Senhora da Piedade para a nova catedral, não concluída, e a posse do novo vigário Francisco Paulo Licarião.
A Matriz de Cajazeiras, construída por Mãe Aninha, nos idos de 1836, que hoje é a Igreja Nossa Senhora de Fátima – que foi a primeira Capela da cidade, era denominada de Catedral de 1915 até 1957.
A torre da Catedral, devido a sua altura, é vista pelos quatro cantos de Cajazeiras, e mesmo de uma distância longínqua para quem está chegando à cidade através das estradas ou rodovias. Seus relógios localizados nas quatros janelas da torre, estão sempre marcando a hora certa da cidade, fazendo com que os cajazeirenses e cajazeirados que não dispõem de relógios, não atrasem seus compromissos do dia-a-dia. Quando não existiam os relógios na torre, as janelas da Catedral era um dos lugares onde a meninada e os jovens gostavam de escalar as escadarias internas bem estreitas da torre e lá de cima apreciar em 360 graus Cajazeiras e adjacências.
PEREIRA FILHO
Radialista Brasília – DF
Quando eu morava em Cajazeiras, lembro-me muito bem que os sinos da torre da Catedral anunciavam aos cajazeirenses e cajazeirados que já estava se aproximando o início da Santa Missa. Do anúncio com relação à nova nomeação de padres tocava de hora em hora. E também anunciava o amanhecer, o meio dia e o início da noite. Assim a população sabia exatamente a hora do almoço ao meio dia e a hora de retornar de suas atividades no final da tarde para o seu lar. Hoje, fica mais difícil ouvir as badaladas dos sinos da Catedral, devido a poluição sonora dos carros de som, das sirenes das ambulâncias, dos carros de polícia e muitas vezes, da própria casa do vizinho onde os jovens gostam de ouvir o som muito alto.
No dia 31 de janeiro de 1937 foi lançada
a pedra fundamental para a construção
da nova Catedral de Cajazeiras.
Com uma procissão que se iniciou em frente ao Colégio Nossa Senhora de Lour-des, o bispo Dom João da Mata e os padres Gervásio Coelho e Vicente Freitas, e mais A-cácio Rolim, jun-tamente com os fiéis católicos de Cajazeiras, chegaram até o terreno pela Rua Padre Rolim, onde foi celebrada uma missa com a presença de várias autoridades da cidade bem como o prefeito do município, Joaquim Matos de Sá.
Depois desta primeira procissão, outras foram realiza das, partindo de diversos pontos da cidade, onde existiam pedreiras, para que os fiéis, em sinal de cola- boração para a construção da Catedral, conduzissem pedras na cabeça para edificar a Catedral. Ao leste da futura catedral já estava sendo er guido o Palácio Episcopal e ao oeste, o famoso casarão do coronel Peba, que era con siderado o cidadão mais rico de Cajazeiras.
Dom João da Mata foi transferido de Cajazeiras no ano de 1941, sem ver o seu sonho concretizado: o de concluir a construção da Catedral.
Sua torre tem 52 metros de altura e foi construída du-rante quatro anos, por decisão do quarto bispo da Diocese de Cajazeiras, Dom Henrique Ge- lain, que foi nomeado em 14 de janeiro de 1945. Dom Gelain lançou uma campanha: “doe um tijolo e construa sua Igreja”. Essa campanha foi mais além, pois houve muitas doações de tijolos, telhas, pedras, cal e muitos outros materiais, e a torre foi edi-ficada.
Dom Luiz do Amaral Mousinho |
Dom Gelain foi substituído por Dom Luiz do Amaral Mousinho, que depois foi substituído por Dom Zacarias Rolim de Moura, sendo que este assumiu os destinos da Diocese em 26 de julho de 1953. Dom Zacarias tomou a decisão, mesmo sem estar concluída, fazer a nova catedral funcionar.
No dia 20 de janeiro de 1957, um domingo, às 17 horas, aconteceu a transladação solene da imagem de Nossa Senhora da Piedade para a nova catedral, não concluída, e a posse do novo vigário Francisco Paulo Licarião.
A Matriz de Cajazeiras, construída por Mãe Aninha, nos idos de 1836, que hoje é a Igreja Nossa Senhora de Fátima – que foi a primeira Capela da cidade, era denominada de Catedral de 1915 até 1957.
A torre da Catedral, devido a sua altura, é vista pelos quatro cantos de Cajazeiras, e mesmo de uma distância longínqua para quem está chegando à cidade através das estradas ou rodovias. Seus relógios localizados nas quatros janelas da torre, estão sempre marcando a hora certa da cidade, fazendo com que os cajazeirenses e cajazeirados que não dispõem de relógios, não atrasem seus compromissos do dia-a-dia. Quando não existiam os relógios na torre, as janelas da Catedral era um dos lugares onde a meninada e os jovens gostavam de escalar as escadarias internas bem estreitas da torre e lá de cima apreciar em 360 graus Cajazeiras e adjacências.
PEREIRA FILHO Radialista Brasília – DF |
Quando eu morava em Cajazeiras, lembro-me muito bem que os sinos da torre da Catedral anunciavam aos cajazeirenses e cajazeirados que já estava se aproximando o início da Santa Missa. Do anúncio com relação à nova nomeação de padres tocava de hora em hora. E também anunciava o amanhecer, o meio dia e o início da noite. Assim a população sabia exatamente a hora do almoço ao meio dia e a hora de retornar de suas atividades no final da tarde para o seu lar. Hoje, fica mais difícil ouvir as badaladas dos sinos da Catedral, devido a poluição sonora dos carros de som, das sirenes das ambulâncias, dos carros de polícia e muitas vezes, da própria casa do vizinho onde os jovens gostam de ouvir o som muito alto.
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