terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Padre Inácio de Sousa Rolim: sua influência na cultura sertaneja de 1800-1899.







Resumo: Nosso objetivo é descrever a relação entre as funções de  educador/sacerdote na cultura do povo sertanejo exercidas por Padre Rolim (1800-1899), conhecido como o “Anchieta do Nordeste”. Nossa pesquisa é descritiva e histórica; utilizamos o método reconstrutivo de fontes primárias e secundárias. Como resultado parcial, descrevemos sobre a ação educativa desenvolvida por Padre Rolim junto aos filhos dos sertanejos na cidade de Cajazeiras-PB. 

Palavras-chave: Educação. Religião. Imaginação. 

Abstract: Our objective is describe therelationshipteacher /priestexercised by Father Rolim(1800-1899)inthe country culture known as the "Anchieta do Nordeste”.Our research is descriptive and historical and we utilized the reconstructive of primary and secundary source method. As a parcial result, we describe about the educative action that Father Rolimdeveloped, with, the, sertanejos, sons, of, Cajazeiras-PB,City. 

Keywords: Education. Religion. Imagination. 



1 INTRODUÇÃO 


É possível identificar, no decorrer de toda a história ocidental, certa resistência ou estranhamento aos estudos sobre a temática educação/religião, a partir de algumas marcas que ficaram depois da cisão do binômio igreja/educação. Outro fator que contribuiu para a resistência desta temática diz respeito ao lugar distinto que cada uma dessas áreas tem ocupado ao longo dos anos;e como tem sido alvo de resistência, desconfiança e tratada de forma cautelosa por alguns estudiosos. 
Em nossa pesquisa buscamos ultrapassar esta concepção de uma ciência disciplinar, fragmentada, linear e simplista da educação, religião e imaginário, e optar por um modelo epistemológico transdisciplinar, e estabelecer a relação educação/religião/imaginário para além dos pressupostos exclusivamente teóricos. 
A temática “Padre Inácio de Sousa Rolim: sua influência na cultura 
sertaneja de 1800-1899”, que propomos descrever, tem como objetivo desvelar, no espaço acadêmico e científico, a notoriedade que este educador/sacerdote alcançou no século XIX, precisamente na Cidade de Cajazeiras-PB, foco de nossa pesquisa. 
Na perspectiva de reafirmar a relação educação/religião/imaginário, bem como de contribuir com um aprofundamento sobre a temática, resolvemos 
desenvolver este estudo, que tem cujo objetivo principal foi descrever a ação educativa que Padre Inácio de Sousa Rolim (1800-1899), educador/sacerdote, desenvolveu na Cidade de Cajazeiras-PB, desde o ano de 1829 junto aos filhos dos sertanejos. Por isso ele foi cognominado por D. Pedro II de "O Anchieta do Nordeste", embora não tenha sido reconhecido pela historiografia da educação brasileira, assim justificamos a nossa escolha com o intuito de desvelar a grande interferência que este padre educador/sertanejo desenvolveu com a criação da sua escola no ano de 1829. 
Compreendemos a pesquisa como um processo reflexivo, sistemático, controlado e crítico, que nos conduz à descoberta de novos fatos e das relações entre as leis que regem o aparecimento ou ausência dos mesmos. Assim adotamos para nosso estudo uma metodologia científica adequada, e selecionamos para nossa investigação a pesquisa descritiva,através da qual o pesquisador é capaz de registrar e analisar fatos, fenômenos ou variáveis sem manipulá-los. 
Neste tipo de pesquisa, não há a interferência do pesquisador, isto é, ele não manipula o objeto de pesquisa. Procura-se descobrir a frequência com que um fenômeno ocorre, sua natureza, característica, causas, relações e conexões com outros fenômenos. 
Utilizamos também a pesquisa histórica, por considerar que o historiador relê os documentos de seus predecessores com um novo olhar e com uma nova interpretação dos fatos. Selecionamos a abordagem qualitativa e adotamos para coleta dos dados as fontes primárias e secundárias, (DEMO, 2006), que consiste em cada uma dessas áreas tem ocupado ao longo dos anos;e como tem sido alvo de resistência, desconfiança e tratada de forma cautelosa por alguns estudiosos. 
Em nossa pesquisa buscamos ultrapassar esta concepção de uma ciência disciplinar, fragmentada, linear e simplista da educação, religião e imaginário, e optar por um modelo epistemológico transdisciplinar, e estabelecer a relação educação/religião/imaginário para além dos pressupostos exclusivamente teóricos. 
A temática “Padre Inácio de Sousa Rolim: sua influência na cultura sertaneja de 1800-1899”, que propomos descrever, tem como objetivo desvelar, no espaço acadêmico e científico, a notoriedade que este educador/sacerdote alcançou no século XIX, precisamente na Cidade de Cajazeiras-PB, foco de nossa pesquisa. 
Na perspectiva de reafirmar a relação educação/religião/imaginário, bem como de contribuir com um aprofundamento sobre a temática, resolvemos desenvolver este estudo, que tem cujo objetivo principal foi descrever a ação educativa que Padre Inácio de Sousa Rolim (1800-1899), educador/sacerdote, desenvolveu na Cidade de Cajazeiras-PB, desde o ano de 1829 junto aos filhos dos sertanejos. Por isso ele foi cognominado por D. Pedro II de "O Anchieta do Nordeste", embora não tenha sido reconhecido pela historiografia da educação brasileira, assim justificamos a nossa escolha com o intuito de desvelar a grande interferência que este padre educador/sertanejo desenvolveu com a criação da sua escola no ano de 1829. 
Compreendemos a pesquisa como um processo reflexivo, sistemático, controlado e crítico, que nos conduz à descoberta de novos fatos e das relações entre as leis que regem o aparecimento ou ausência dos mesmos. Assim adotamos para nosso estudo uma metodologia científica adequada, e selecionamos para nossa investigação a pesquisa descritiva,através da qual o pesquisador é capaz de registrar e analisar fatos, fenômenos ou variáveis sem manipulá-los. 
Neste tipo de pesquisa, não há a interferência do pesquisador, isto é, ele não manipula o objeto de pesquisa. Procura-se descobrir a frequência com que um fenômeno ocorre, sua natureza, característica, causas, relações e conexões com outros fenômenos. 
Utilizamos também a pesquisa histórica, por considerar que o historiador relê os documentos de seus predecessores com um novo olhar e com uma nova interpretação dos fatos. Selecionamos a abordagem qualitativa e adotamos para coleta dos dados as fontes primárias e secundárias, (DEMO, 2006), que consiste em cada uma dessas áreas tem ocupado ao longo dos anos;e como tem sido alvo de resistência, desconfiança e tratada de forma cautelosa por alguns estudiosos. 
Em nossa pesquisa buscamos ultrapassar esta concepção de uma ciência disciplinar, fragmentada, linear e simplista da educação, religião e imaginário, e optar por um modelo epistemológico transdisciplinar, e estabelecer a relação educação/religião/imaginário para além dos pressupostos exclusivamente teóricos. 
A temática “Padre Inácio de Sousa Rolim: sua influência na cultura sertaneja de 1800-1899”, que propomos descrever, tem como objetivo desvelar, no espaço acadêmico e científico, a notoriedade que este educador/sacerdote alcançou no século XIX, precisamente na Cidade de Cajazeiras-PB, foco de nossa pesquisa. 
Na perspectiva de reafirmar a relação educação/religião/imaginário, bem como de contribuir com um aprofundamento sobre a temática, resolvemos desenvolver este estudo, que tem cujo objetivo principal foi descrever a ação educativa que Padre Inácio de Sousa Rolim (1800-1899), educador/sacerdote, desenvolveu na Cidade de Cajazeiras-PB, desde o ano de 1829 junto aos filhos dos sertanejos. Por isso ele foi cognominado por D. Pedro II de "O Anchieta do Nordeste", embora não tenha sido reconhecido pela historiografia da educação brasileira, assim justificamos a nossa escolha com o intuito de desvelar a grande interferência que este padre educador/sertanejo desenvolveu com a criação da sua escola no ano de 1829. 
Compreendemos a pesquisa como um processo reflexivo, sistemático, controlado e crítico, que nos conduz à descoberta de novos fatos e das relações entre as leis que regem o aparecimento ou ausência dos mesmos. Assim adotamos para 
nosso estudo uma metodologia científica adequada, e selecionamos para nossa investigação a pesquisa descritiva,através da qual o pesquisador é capaz de registrar e analisar fatos, fenômenos ou variáveis sem manipulá-los. 
Neste tipo de pesquisa, não há a interferência do pesquisador, isto é, ele não manipula o objeto de pesquisa. Procura-se descobrir a frequência com que um fenômeno ocorre, sua natureza, característica, causas, relações e conexões com outros fenômenos. 
Utilizamos também a pesquisa histórica, por considerar que o historiador relê os documentos de seus predecessores com um novo olhar e com uma nova interpretação dos fatos. Selecionamos a abordagem qualitativa e adotamos para coleta dos dados as fontes primárias e secundárias, (DEMO, 2006), que consiste em uma técnica bastante eficaz, por causa do registro de informações e dados que favorece ao pesquisador. 

2 TRAÇANDO A RELAÇÃO EDUCAÇÃO/ RELIGIÃO/ IMAGINÁRIO 

Quanto à educação, a nossa compreensão é que ela não está reduzida aos conhecimentos intelectuais transmitidos e assimilados. De modo que essa categoria é vista em nossa concepção como um processo orgânico-afetivo-cultural de interação com o meio, de transformação social e de relacionamentos de preferências e estranhamentos, além de constituir-se eminentemente num ato político, carregado de decisões e ações sobre a vida das pessoas. 
 Entendemos que educar é aprofundar a consciência e esta se forma a partir de nossa existência, de nossas vivências, da nossa relação com o sagrado. Portanto, nem descartamos a natureza biológica do ser, pois assim estaríamos desconsiderando a organização filogenética evoluída do sistema nervoso e órgãos sensoriais, já que o cérebro é um sistema aberto,auto-organizável e moldado pela sua interação com objetos, pessoas e eventos, (MATURANA, 1998). Nem tão pouco podemos nos afastar do humano como ser de consciência e história. Em um processo de reflexão sobre si, sobre as suas operações e ações, o homem produz, de maneira singular, a sua sobrevivência, e busca o sentido, em nosso caso de estudo, Padre Rolim buscou o sentido na relação educação/religião. 
Portanto, consideramos uma educação que esteja orientada para a sobrevivência e o restabelecimento das funções originárias da vida. Pois desconfiamos que o projeto educativo desenvolvido por Padre Rolim junto aos filhos dos sertanejos na Cidade de Cajazeiras-PB, veio atender a esta compreensão que traçamos sobre educação a partir de uma “educação biocêntrica”, no dizer de Toro (2006), que cultiva as forças organizadoras e conservadoras da vida. Uma educação que restaura os potenciais da vida no homem e inicia uma civilização para a vida; estimula o contato direto com a natureza, com o sagrado e com o prazer. Uma educação, como espaço democrático, que possa contribuir também para a emancipação sócio-coletiva. Um espaço propulsor do restabelecimento do humano, que devolve a vivacidade dos sujeitos. 
   Quanto à religião, consideramos que um dos problemas é a sua definição, tal como vem sendo registrado ao longo das pesquisas de grandes estudiosos sobre a temática, conceituando o termo na perspectiva funcional, ontológica, no entanto, cabe-nos de forma precisa abordar algumas definições. 
Iniciemos pelo termo etimológico, a palavra religião vem do antigo termo latino religio, “sempre que esse termo aparece traz a conotação de escrúpulo, no sentido de uma consciência de como as coisas devem ser feitas, remete a um estilo de comportamento marcado pela rigidez e precisão”, (SOARES, 2010, p.27), o que remete a observância cuidadosa, a atuação com certa consideração, a atuação correta no ato religioso. 
No entanto, ressaltamos a definição de Cícero (106-43 a.C.) que considera a religião como culto e adoração aos deuses, e o cultivo deles; isto evidencia o 
comportamento ritual correto. Refere-se à realização e a sequência correta dos atos no culto, no serviço aos deuses; esta compreensão romana está voltada mais para uma prática religiosa do que para uma crença. 
Embora na busca de um sentido, de uma definição ou de trazer um conceito o mais próximo possível, reconhecemos que o termo religião ora aparenta ser estreito demais para defini-lo, ora amplo demais para abranger tudo aquilo descrito em outras tradições religiosas e culturais como termos que parecem corresponder a ele, sem falar que, nesses termos, ressoam diversos significados não explícitos que não correspondem imediatamente aquilo que está em nossas mentes quando pensamos em religião, (HOCK, 2010). Segundo Alves (1981, p.22), “a religião surge como teia de símbolos, rede de desejos, confissão da espera, horizonte dos horizontes, a mais fantástica e pretenciosa tentativa de transubstanciar a natureza”. 
Portanto, consideramos que um cientista da religião se faz nessa relação dialógica, educação/religião e na sua postura diante do mundo fenomênico. A religião tem uma dimensão de dar conta de determinado fenômeno religioso, e a educação tem o caráter de continuar descobrindo o mundo, e inaugurar outros saberes ainda não totalmente explicitado. São duas dimensões indispensáveis, pois a religião conduz o homem a assimilar o que foi sistematizado por outros; a educação norteia o que não foi estruturado; são ações simultâneas. 
Quanto ao imaginário, compreendemos que não é um simples conjunto de imagens que vagueia livremente na memória e na imaginação. O imaginário é uma rede de imagens na qual o sentido é dado na relação entre elas; as imagens organizam-se de acordo com certa lógica, certa estruturação, de modo que a configuração mítica do nosso imaginário depende da forma como arrumamos nele nossas fantasias, segundo (GOMES-DA-SILVA, GOMES, 2010, p. 100). É dessa configuração que decorre o nosso poder de melhorar o mundo, recriando-o, cotidianamente, pois o imaginário é o denominador fundamental de todas as criações do pensamento humano (DURAND, 1997). 
Situando a teoria do Imaginário, Gilbert Durand (2001) elabora a sua tese a partir da crítica que faz à desvalorização da imagem e do imaginário no pensamento ocidental, que considera a imaginação como “mestra do erro e da falsidade”. Ao valorizar a razão, em detrimento do imaginário, a iconoclastia ocidental pretendeu um “pensamento sem imagem”; mas, por trás da fachada hipócrita do iconoclasmo 
oficial, o mito continuou a proliferar de forma clandestina, graças à expansão literalmente fantástica da mídia que reinstalou a imagem, em “carne e osso”, no uso cotidiano do pensamento (SANCHEZ-TEIXEIRA, 2000). Tal fato evidencia o grande paradoxo da modernidade que, ao mesmo tempo em que recusa a imagem em proveito da razão, é incessantemente assediada por ela. 
Lembrando um dos pais fundadores da teoria do imaginário, Bachelard (1990), poderíamos dizer que a uma “dialética da razão” se vem acrescentar uma “dialética da imaginação”, que havia sido rejeitada pela mentalidade cientificista da modernidade. 
A integração entre razão e imaginação pode ser mais bem compreendida se utilizarmos, epistemologicamente, a noção de polaridade, tal como o faz Durand (2001) para mostrar o dinamismo do imaginário. Para Durand a separação entre razão e imaginação é falsa, pois o simbólico se inscreve de maneira profunda na alma humana, (GOMES, 2011). 
Sendo assim, traçamos a relação educação/religião/imaginário, a partir dos dados que coletamos sobre a vida de Padre Rolim e das imagens que foram sendo suscitadas na sua prática enquanto educador/sacerdote. Iniciamos com uma descrição sobre as primeiras imagens, o princípio de todas as coisas, o cosmo. 
Tudo começou em uma terra plana, localizada ao extremo oeste da capitania da Paraíba, região do polígono das secas, onde existia uma mistura de árvores frutíferas e frondosas que se espalhavam na imensidão do terreno, aquecido pelo sol ardente e irrigado pelo pequeno filete do rio que por ali passava. 
De longe poderia enxergar uma grande mata cerrada que se estendia no sertão paraibano. Neste sítio ou mata, se encontrava, não só, uma grande variedade de cajazeiras, como também muitos cedros, aroeiras, angicos, paus de arcos e marmeleiros. Este sítio foi passado por Luís Gomes de Albuquerque para Vital Rolim, como dote do seu casamento com Ana de Albuquerque, pais de Padre Rolim, quando vieram se estabelecer na região do sertão nordestino, recém-casados. Esta terra foi cultivada, cuidada e desenvolvida pelos sertanejos com o trabalho da atividade agropastoril que os pais de padre Rolim proporcionaram aos sertanejos, que ali se estabeleceram. 
Foi exatamente no alto sertão paraibano, na região do polígono das secas, na mata cerrada, que foi construída a casa da família de Padre Rolim. Aos poucos, aquele lugar foi sendo transformado em uma grande fazenda, e recebeu o nome de Cajazeiras, devido a grande quantidade dos pés de cajazeiras que a terra possuía; dali se originou uma povoação, que se transformou num pequeno aglomerado. 
O nascimento de Padre Inácio de Sousa Rolim aconteceu no dia 22 de agosto de 1800, neste sítio, assim registra (PIRES, 1991). Não por mera coincidência, neste mesmo período foi fundado o Seminário de Olinda-PE (1800), pelo Bispo Azevedo Coutinho, com o propósito de formar gerações de párocos-exploradores. No entanto, esse período também foi marcado pela efervescência dos princípios liberais da revolução de l8l7. 
Provavelmente, no ano de 1822, Padre Rolim obteve a sua formação no seminário do Crato-CE onde estudou durante o período de quatro a cinco anos, prosseguindo seus estudos no Seminário de Olinda-PE, onde obteve sua formação para o sacerdócio. 
No ano de 1829, ao retornar para fazenda de seus pais, encontrou uma capela construída por sua mãe, no entanto, Padre Rolim tomou a iniciativa pioneira na cronologia dos estabelecimentos de ensino no sertão nordestino, proporcionando a abertura de uma escola na fazenda dos seus pais. 
Em torno da escola e da igreja, foi se formando o povoado, com grande crescimento. A Fazenda das Cajazeiras passou de simples povoado à condição de Vila, 
sede de comarca e depois cidade. Por isso Padre Rolim é considerado o fundador de  Cajazeiras, pois a sua obra alavancou o surgimento da cidade. Tal fato levou a criação da frase por um famoso politico paraibano: “Cajazeiras, a cidade que ensinou a Paraíba a ler". 

3 DESVELANDO O EDUCADOR/ SACERDOTE 

Padre Inácio de Sousa Rolim era um homem simples, no entanto, douto no saber. Trazia nas veias o sangue de Jerônimo de Albuquerque, fidalgo português colonizador de Pernambuco, e do médico francês Isidoro Rolim, iluminista de Marselha. 
Alguns historiadores registram que Padre Rolim passou a sua infância na primitiva Fazenda das Cajazeiras, ao lado dos irmãos mais velhos e os que vieram após ele. E que desde cedo, demonstrava grande interesse pelas Letras. Quando completou 16 anos de idade, falava fluentemente o Francês e dedicava-se ao estudo do Grego e do Latim, o que levou Ana e Vital, seus pais, a convite de Dona Bárbara de Alencar, a encaminharem o seu filho à cidade do Crato-CE, onde permaneceu, fazendo os estudos preparatórios. 
Enquanto educador, uma de suas ações educativas ocorreu quando tinha 29 anos de idade, no ano de 1829, quando Padre Rolim deu inicio às atividades da escolinha da Serraria (local onde se serrava a madeira usada nas construções das casas), na fazenda de seus pais. Aquele espaço escolar era uma casa pequena que abrigava apenas meia dúzia de estudantes, o embrião do colégio. 
Os seis primeiros alunos foram trazidos por Padre Rolim. A partir de alguns relatos dos historiados, conta-se que Padre Rolim saía montado em cima de um cavalo; trilhava as regiões circunvizinhas, e enfrentava um clima quente e ligeiramente úmido, de forma destemida, a procura de alunos para sua escola. 
A descrição desta imagem remete ao regime diurno (DURAND, 2001), com seus símbolos ascensionais; tipificando o cavaleiro andante, com sua arma de combate na mão, que era o conhecimento que propusera passar para os filhos dos sertanejos. 
Quando Padre Rolim encontrava um lugarejo, descia do seu cavalo vestido com sua indumentária sacerdotal de cor preta, constituída por um manto, que tinha o cumprimento até a cintura; por uma veste longa que tinha um comprimento até os pés; por um rosário sobre o pescoço e por um chapéu preto que protegia sua cabeça do sol ardente. Esta indumentária sacerdotal o revestia de uma austeridade que favorecia um diálogo com o sertanejo que o recebia com maior respeito em sua casa. 
No diálogo construído, Padre Rolim em posição de combate, de enfrentamento ao monstro devorador (DURAND, 2001), na postura da verticalidade, em pé, buscava combater o analfabetismo que se alastrava no Brasil, principalmente em Cajazeiras, pois a educação elementar neste período funcionava mais para elite brasileira, 
(PAIVA, 1987). 
É provável que um dos argumentos que Padre Rolim se utilizou, foi: “o homem que não sabe ler, não existe plenamente” (O sonho de Inacim, 2009), até convencer o fazendeiro de que lhe entregasse um filho, para estudar em regime de internato na sua escola, sob sua responsabilidade. 
No início, a escola de Padre Rolim foi estruturada de forma modesta, com instalações precárias. Muitas vezes, ministrava aula debaixo das árvores, em pé, e seus alunos sentados em tijolos ao seu redor, dentro da sua fazenda.
A despeito disso, a escola foi crescendo em número de alunos dado o alto nível do ensino que habilitava seus discípulos a ingressar no curso superior. A precariedade das instalações da escola não era uma preocupação para o Padre Rolim, cujo único desejo era transmitir alguns conhecimentos a seus parentes e a outros jovens que por eles se interessassem. 
No ano de 1836, Padre Rolim percebeu a repercussão que sua obra ia 
alcançando em todo sertão e nordeste brasileiro, e se dispôs a transferi-la para um prédio de alvenaria que, embora de pequenas proporções, melhor se adaptasse às atividades a que se destinaria. 
O prédio aumentava à medida que novas matrículas eram realizadas, como relata o historiador (PIRES, 1991): “A sua casa de ensino se fazia à proporção que chegavam os novos discípulos. Cada aluno esperava por seu teto, embora já encontrasse o seu livro”. 
A lei de “15 de outubro de 1827”, que dizia: “em todas as cidades, vilas, e lugares mais populosos haveria as escolas de primeiras letras que fossem necessárias”, (PAIVA, 1987, p.61), favoreceu a abertura da escola de Padre Rolim em 1829. No entanto, estas escolas, estariam fundamentadas segundo a legislação vigente e deveriam assistir meninos e meninas e adotar o método de ensino mútuo de Bell e o sistema disciplinar de Lancaster que consistia no ensino oral e no uso refinado e constante da repetição e da memorização, (NEVES, 2003). 
 Identificamos que Padre Rolim adotou em sua prática educacional o método de Lancaster, através do qual formou vários discípulos; aplicava-lhes a disciplina quando necessária e, aos poucos, tornava seu ensino e sua escola conhecidos. No ano de 1843, a escola de Padre Rolim já repercutia em quase toda região sertaneja e nas províncias de Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco; expandira-se por todo o nordeste brasileiro, o que o levou a transformar seu estabelecimento de ensino em colégio de instrução secundária. 
Na década de sessenta, o colégio atingiu a sua fase culminante. Em 1862, o colégio funcionava com três aulas (latim, francês e geografia), com a frequência de oitenta e cinco alunos. 
Enquanto Sacerdote, no decorrer do seu curso no Seminário de Olinda-PE, Padre Rolim exerceu as atividades de censor e bedel, e integrou, posteriormente, o corpo docente do seminário, como professor de Grego. O exercício do magistério, no seminário de Olinda-PE, rendeu-lhe, alguns anos depois, o convite do Governador de Pernambuco para instalar a cadeira de Grego no Ginásio Pernambucano, quando teve oportunidade de realizar a edição da sua Gramática Grega, obra impressa no ano de 1856, em Paris. 
Em 30 de julho de 1825, participou da primeira tonsura e, no dia 31 de julho, as ordens menores, em cerimônia realizada na Igreja da Congregação do Oratório do Recife. No dia 15 de agosto do mesmo ano, ele foi ordenado subdiácono, recebendo o diaconato a vinte e cinco de setembro, na Capela do Palácio Episcopal, em Olinda. No dia dois de outubro de 1825, foi consagrado Presbítero. 
Em 30 de julho de 1825, participou da primeira tonsura e, no dia 31 de julho, as ordens menores, em cerimônia realizada na Igreja da Congregação do Oratório do Recife. No dia 15 de agosto do mesmo ano, ele foi ordenado subdiácono, recebendo o diaconato a vinte e cinco de setembro, na Capela do Palácio Episcopal, em Olinda. No dia dois de outubro de 1825, foi consagrado Presbítero.  Ordenado sacerdote, não pôde voltar de imediato à sua terra natal. Por algum tempo, permaneceu em Olinda - PE como professor do seminário, atividade que exerceu paralelamente ao cargo de reitor.
Enquanto educador/sacerdote, observamos que a programação da escola de Padre Rolim era semanal, os alunos ajudavam na realização da missa antes da aula, todos os dias. No entanto, não encontramos nenhum registro que Padre Rolim treinava os jovens para assumir o sacerdócio, embora dentre seus alunos tenha sido formado alguns, como por exemplo, Padre Cícero Romão Batista. 
Foram inúmeros os alunos que passaram pela escola do Padre Rolim, dentre eles, figuras ilustres como: Padre Cícero Romão Batista; Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, o Cardeal Arcoverde; José Peregrino de Araújo, Governador da Paraíba, Deputado Estadual/RN e Deputado Federal/PB; João Gualberto Gomes de Sá, Deputado Provincial e Juiz de Direito; Leonardo Salgado Guarita, advogado, promotor e Desembargador do Tribunal de Apelações do Rio Grande do Sul; Padre Manoel Mariano de Albuquerque, entre dezenas de outros alunos que se projetaram nos cenários políticos, cultural e social do país. 
O reconhecimento oficial aos méritos do Padre Rolim aconteceu em quatorze de março de 1860 quando, por Decreto Imperial, foi condecorado por Dom Pedro II, com as insígnias da Ordem de Cristo, no grau de Comendador. Pouco depois, no mesmo grau de Comendador, foi mais uma vez condecorado pelo Imperador que o agraciou com a Ordem da Rosa, pelos relevantes serviços prestados à causa da educação. Relatórios e mensagens de presidentes da Província e diretores da instituição Pública, até 1877, fazem elogiosas referências ao colégio e ao trabalho do Padre Rolim. 

No período de 1877-1879, denominado “período da grande seca” boa parte da população nordestina foi dizimada, sendo o estado do Ceará o mais atingido. Neste período, o colégio de Padre Rolim foi fechado e ele se dedicou aos estudos e pesquisas sobre a história natural,sobre cujo assunto escreveu um livro. 
No final de sua vida, o educador/sacerdote, Inácio de Sousa Rolim, iniciou uma fase de decadência, triste por não poder manter seu colégio como antes. Padre Rolim veio a falecer no dia 16 de setembro de 1899, vitimado por uma astenia cardíaca senil. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Enquanto sacerdote, Inácio de Sousa Rolim teve sua vida toda modelada nas belezas morais do evangelho e na sagrada doutrina; cumpria as obrigações ministeriais, atuava no sacerdócio com dedicação e tinha um olhar atento aos menos favorecidos, realizava os atos sacerdotais e social na capela construída na fazenda de seus pais e, na escola, inseriu missa antes do início das aulas como também, cabia aos seus alunos, como parte das atividades, participarem e ajudarem na missa. 
Enquanto educador, Inácio de Sousa Rolim compreendia a indeclinável necessidade de difundir a instrução como uma força poderosa para o levantamento moral do povo sertanejo, e para a construção de sua cultura. O propósito era o decombater o monstro devorador do analfabetismo, tanto é que esta foi uma das ações que mais desenvolveu em sua vida, quando se dedicou com esmero tanto ao ensino quanto à sua própria formação, pois na ciência, dedicara-se às línguas tornando-se um poliglota. Teceremos algumas compreensões sobre uma das práticas efetuada por Padre Rolim, vejamos: 

Ele fazia “passeios com os alunos pelo campo”, achava interessante 
entrar em contato direto com a natureza, como forma de aprender e 
instruir-se, “obedecer ao curso da natureza e não contrariá-la era 

princípio na formação do homem”. (PIRES, 1991). 

Vale considerar, que junto ao colégio estava o sítio cultivado pelo padre educador que era um enamorado das árvores, ele gostava do cultivo da terra e estava voltado para a vida campestre, tanto é que desenvolvia estudos e experiências agrícolas. Na sua prática docente, ele permitia que seus alunos contemplassem a natureza e a respeitassem; consideramos que esta concepção de educação de Padre Rolim ultrapassava a dimensão da pura transmissão do conhecimento. 
Entendemos segundo Ferreira-Santos (2008), que uma educação de sensibilidade inicia-se com a preocupação que se deve ter pelo outro. Instâncias mais profundas de nossa psique devem trazer a sensibilidade necessária para desenvolver o ato educativo, a relação entre “o eu e o outro”. 

É desta herança sensível que os apontamentos de uma educação de 
sensibilidade reafirmam a importância das estruturas de serem 
possibilitadas pelos vários sentidos (visual, tátil, auditivo, olfativo, 
gustativo, cenestésico, vibratório, sincrônico, etc...) como forma de 
diálogo com instâncias mais primevas de nossa psique. 

Ponderamos que Padre Rolim desenvolveu essa concepção de uma pedagogia sensível característica da utopia por ele vivenciada a partir de algumas atitudes, tais como: quando permitia que seus alunos fossem a campo observar, sentir e contemplar a natureza, quando ele era perceptível ao valor da região que habitava e buscava seu desenvolvimento, quando desenvolvia estudos e muitas leituras em revistas europeias sobre experiências agrícolas, quando reconhecia o valor das terras do Cariri caracterizando-as como uma terra boa para toda sorte de vegetação e quando aprofundava suas pesquisas sobre a história natural ao ponto de escrever um livro. 
É possível também relacionar estas aulas-passeio que Padre Rolim efetuou com seus alunos por volta de 1836, às atividades idealizadas por Freinet em 1924, quando propõe que o professor deve conceber sua classe como um ambiente de ricas oportunidades e desenvolver atividades comuns, como as aulas-passeio e estudos de campo. 
No entanto, embora tenha recebido o influxo da corrente contrária no seminário, desconfiamos e consideramos que Padre Rolim permaneceu na contramão, fiel à formação recebida, assumiu uma posição de pároco-explorador. Em meio a uma agitação política, apesar de seu perfil eremita, revelava os traços de intensa vida ativa. Desconfiamos que ele tenha assumido uma posição de liberdade pelo esclarecimento da consciência que possuía através das leituras, estudos e contatos que efetuava, entendendo a dimensão profética inerente à missão educativa que assumiu. Pois, ele sabia que política é educação, tanto é que para ele a educação foi a sua política. 
Fechamos nossas considerações sugerindo que é possível perceber como Padre Inácio de Sousa Rolim compunha o equilíbrio do velho e do novo, do antigo e do moderno, da fé e da religiosidade, do social e do cultural, a polaridade que Durand nos revela própria do regime diurno das imagens. O ecletismo pedagógico deste padre revela como ele desenvolveu um discurso que expressa um imaginário de luta e de combate; buscava a humanização do homem, um imaginário heroico, uma coragem de postar-se, de ser, de integrar a razão e a imaginação e fazer a sua prática enquanto educador/sacerdote. O que reafirma as considerações sobre a imaginação ao perceber que Bachelard (1995), não hierarquiza as imaginações, mas afirma que são complementares. Uma complementaridade não harmônica, mas conflituosa. 

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Recebido em Agosto de 2012 

Aprovado em Novembro de 2012