terça-feira, 31 de dezembro de 2013

CAJAZEIRAS NA MINHA MEMÓRIA - VI

   Na década de 60, em Cajazeiras, casais de namorados fugiam da cidade para se casar. Isso fez com que casamentos fossem realizados dessa forma. Aliás, já não era mais novidade surgir comentários sobre fulano roubou sicrana para se casar. Talvez fosse uma forma de os pais da namorada não aceitar o namoro com o rapaz, ou talvez se vissem diante de uma grande despesa que seria feita para se concretizar um casamento feito na Igreja. Isso me fez lembrar que naquela época, dois amigos meus que estudavam no Colégio Estadual, foram passear em Natal, no Rio Grande Norte, e quando retornaram da viagem, os alunos do Estadual fizeram certo comentário: Kérson Maniçoba roubou Sinvalzinho. Explico: Sinvalzinho, filho do comerciante de molas para caminhões, Sinval Cavalcante, ganhou uma grana do pai dele e foi conhecer Natal. Nisso, convidou Kérson para essa viagem, fazendo com que a galera do Estadual fizesse gozação na volta dos dois ao colégio.


APOSTAS NAS ESCADARIAS

          Lá pelos idos 60, em Cajazeiras, tinha um local onde a garotada gostava de fazer apostas para quem pulasse mais longe. Era na escadaria da Praça do Congresso atrás da Prefeitura. Essa escadaria com seus mais ou menos doze ou quinze lances de escada dava acesso para quem seguia para o Colégio Comercial Monsenhor Constantino Vieira e para a Catedral. A gente fazia pequena arrancada e ao pular por cima dos lances da escadaria, caia em baixo no chão de terra batida e isso fazia com que a queda amortecesse sem se machucar muito, quando não se estatelava no chão.


“OS CARIOCAS”

          Quando eu, Kérson Maniçoba e Dedé Cabôco estudávamos no Colégio Estadual de Cajazeiras, tínhamos o apelido de “Os Cariocas”, porque fazíamos planos para morar no Rio de Janeiro após concluirmos o ginasial. Por isso, sempre que a gente ia para o Cine Éden assistir a um bom filme ficávamos muito atentos quando nos trailers que antecedia ao inicio dos filmes passava os gols do Campeonato Carioca pelo Canal 100, e as imagens focalizavam os torcedores que ficavam atrás das traves na hora dos gols. Certo dia Kérson nos comentou: “quando a gente for morar no Rio e for ao Maracanã assistir aos jogos, vamos ficar sempre atrás do gol para que o pessoal daqui de Cajazeiras nos veja na telona do Cine Éden”.

VITROLINHAS PORTÁTEIS

          Ainda na década de sessenta, no embalo das músicas da Jovem Guarda e dos Beatles, jovens gostavam de ouvir músicas na vitrolinha portátil, onde tinha um compartimento para colocar quatro ou seis pilhas grandes. As vitrolinhas portáteis - por serem bem leves - eram fabricadas de plástico resistente e em várias cores. William, filho de pai carioca, tinha uma dessas e por várias vezes nós – eu, Virgílio, Nêgo Riba, Kérson, Nenê de Iraídes do Foto Recife, Célio Cabôco e Edmar Tebejim – saímos para fazer serenatas nas ruas de Cajazeiras. Comprávamos a cachaça caranguejo ou Pitu, acompanhada de farofa de sardinha como tira-gosto.


HIPPIES

          No fim dos anos 60, eu e Edmar Tebejim, já de férias do Colégio Estadual, fomos de carona em um jeep para Monte Horebe (PB), cidade dos meus pais. Ficamos hospedados no sítio Rita, do meu avô João Martins, a cinco kms de Horebe. Valdim, meu irmão, já estava na Rita. Depois fomos para Monte Horebe almoçar na casa de seu Lourival Dias, então prefeito da cidade. Seu Lourival e dona Aldenora são pais de nossas colegas do Colégio Estadual: Ilma, Edilma, Edmara e Edna. Naquela manhã, nos divertimos com muito bate- papo, ouvimos músicas tocadas de violão, bebemos uns goles de cervejas e a seguir o almoço. No final da tarde voltamos ao sítio Rita. São quarenta e sete kms de Monte Horebe a Cajazeiras. No dia seguinte, bem cedinho, eu e Edmar saímos rumo a Cajazeiras, a pé, isso mesmo. Naquela época não existia asfalto, era pura terra. De mochilha nas costas, os carros passavam e nos ofereciam carona e nós recusávamos, porque nos sentíamos como se fôssemos hippies. Chegando em São José de Piranhas, dezessete km de Monte Horebe, encontramos o motorista da Saelpa, Chico Formiga, no jeep da empresa de eletricidade e nos convidou para irmos para Carrapateira e de lá fomos para Cajazeiras.

TRILHOS DO TREM

          O terminal do ramal da estação do trem em Cajazeiras foi inaugurado em 5 de agosto de 1926 e desativado em 1971. Está de pé até hoje. A estação foi tombada em 2001 pelo IPHAEP (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba), e atualmente serve de sede para o Núcleo de Extensão Cultural da UFPB/CFP/NEC. Lembro-me que e linha férrea passava pelo bairro Santa Cecília e neste trecho tinha uma caixa d'água bem alta onde o trem passava ao lado dela. Todas às vezes que eu e meus amigos íamos para a AABB treinar futebol de salão (hoje futsal), a gente gostava de ir andando ou mesmo correndo por cima dos trilhos. As quedas que levávamos ao pisar em falso nos trilhos eram normais.
 PEREIRA FILHO
Radialista
Rádio Nacional de Brasília
jfilho@ebc.com.br


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A nossa Igreja Catedral

A Igreja Catedral é um dos símbolos mais importantes de fé cajazeirense e o principal cartão postal da cidade. No dia 31 de janeiro de 1937 foi lançada a pedra fundamental para a construção da nova Catedral de Cajazeiras.
Com uma procissão que se iniciou em frente ao Colégio Nossa Senhora de Lourdes, o bispo Dom João da Mata e os padres Gervásio Coelho e Vicente Freitas, e mais Acácio Rolim, juntamente com os fiéis católicos de Cajazeiras, chegaram até o terreno pela Rua Padre Rolim, onde foi celebrada uma missa com a presença de várias autoridades da cidade bem como o prefeito do município, Joaquim Matos de Sá.
Depois desta primeira procissão, outras foram realizadas, partindo de diversos pontos da cidade, onde existiam pedreiras, para que os fiéis, em sinal de colaboração para a construção da Catedral, conduzissem pedras na cabeça para edificar a Catedral. Ao leste da futura catedral já estava sendo erguido o Palácio Episcopal e ao oeste, o famoso casarão do coronel Peba, que era considerado o cidadão mais rico de Cajazeiras. Dom João da Mata foi transferido de Cajazeiras no ano de 1941, sem ver o seu sonho concretizado: o de concluir a construção da Catedral.
GAZETA DO ALTO PIRANHAS

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O encontro do Zé Antonio com Tize, pai do empresário Chico Mendes

Tize, pai do empresário Chico Mendes, antigo vendedor de bagaceira na rua padre Manoel Mariano durante décadas, em frente do armazém rio piranhas

LILIA DAS MANGUEIRAS NO FANTÁSTICO

MATÉRIA EXIBIDA NO FANTÁSTICO DA REDE GLOBO, EM 1997, REPERCUNTIDO O POLÊMICO PROJETO DE LEI QUE CONCEDIA TÍTULO DE CIDADÃ CAJAZEIRENSE À LILIA DAS MANGUEIRAS.
Colaborador:
Ítalo Albuquerque
Cajazeiras – PB

Cajazeiras de Minha Infância


O coração geme de suadades pelo boca so saxofone, saudades de época que se foram, da Praça João Pessoa com o cartaz do Cine Éden, da Orquestra Manaíra tocando no Cajazeiras Tênis Club, as suadades são imensuráveis, mas neste vídeo ela é amainada num belo trabalho do Marcus Alberto Lacerda

O TEMPO E A FOTOGRAFIA DE CAJAZEIRAS

No passado era apenas assim: "preto e branco como o cinema mudo". Mas as cores do tempo, junto com os desafios da modernidade, transformaram nossas ruas do presente em imagens sépia e ocres. Abaixo, algumas imagens de locais de nossa cidade que o tempo não coloriu, pois simplesmente são registro de nossa história, que ponteia e consola nossas fatigadas almas de lembranças. Lembranças em preto e branco.
Casarões que ficava em frente a Praça do Congresso. Popularmente conhecida como Praça da Prefeitura. Vê-se ao fundo a torre da caixa d'água do Hotel Oriente.
Antigo Dispensário de Tuberculoses que ficava na antiga estrada que começava ao lado do Hospital Regional indo até a zona rural.
Década de 60 - Rua Padre José Tomaz. Ainda sem o alargamento  do trecho que liga a Praça dos Carros ao Cine Éden.
Década de 70 - Rua Tenente Sabino. Hoje calçadão da Tenente Sabino


Fonte:



Passando o picolé, tem cajá, coco...

O Gigante Azul!

 


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O TEMPO E A FOTOGRAFIA DE CAJAZEIRAS

No passado era apenas assim: "preto e branco como o cinema mudo". Mas as cores do tempo, junto com os desafios da modernidade, transformaram nossas ruas do presente em imagens sépia e ocres. Abaixo, algumas imagens de locais de nossa cidade que o tempo não coloriu, pois simplesmente são registro de nossa história, que ponteia e consola nossas fatigadas almas de lembranças. Lembranças em preto e branco.
Casarões que ficava em frente a Praça do Congresso. Popularmente conhecida como Praça da Prefeitura. Vê-se ao fundo a torre da caixa d'água do Hotel Oriente.
Antigo Dispensário de Tuberculoses que ficava na antiga estrada que começava ao lado do Hospital Regional indo até a zona rural.
Década de 60 - Rua Padre José Tomaz. Ainda sem o alargamento  do trecho que liga a Praça dos Carros ao Cine Éden.
Década de 70 - Rua Tenente Sabino. Hoje calçadão da Tenente Sabino


Fonte:



quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Cajazeiras, ontem e hoje!

Cajazeiras, ontem e hoje!
A Rua Victor Jurema era quase despovoada. A casa de Tota Assis ao lado e quase mais nada.



É este o atual estado de degradação em que se encontra o solar de Vicente Barreto! É chocante, não se pode com abandono destruir a nossa memória.

Temos que reverter este retrato de um presente sem história! Errando pela Europa em junho passado vi o carinho que este povo tem pelo seu passado. Não é preciso destruir para progredir, é preciso descobrir a verdadeira vocação dos monumentos históricos!

Não caberia aqui um restaurante? Cajazeiras tem vários, tem até um chamado de Restaurante Avenida, imprensado na Rua Padre Rolim que muito bem poderia funcionar aqui! Hoje na era do automóvel é mais que necessário estacionamento, lá isto não tem. Eu até não conheço por este problema. Um restaurante neste local seria a sua revitalização!  E há herdeiros de Vicente Barreto dono de restaurante.

domingo, 15 de setembro de 2013

[CHRISTIANO MOURA] O debate em que Zerinho tornou-se o melhor pra Cajazeiras

O ano era 1992. O empresário José Nello Zerinho Rodrigues, então vice-prefeito de Cajazeiras, disputava a eleição para prefeito contra o médico Epitácio Leite Rolim, que tentava voltar à Prefeitura. Zerinho contava com o apoio do velho MDB e do prefeito Antonio Vituriano de Abreu, que gozava de boa aceitação popular junto à classe média. Epitácio trabalhava montado no seu diploma de médico e tinha o apoio maciço das camadas mais populares.
Parada dura. Duríssima! Epitácio tinha a simpatia de boa parte da imprensa local. Naqueles tempos de legislações outras, com as bênçãos de Gutemberg Cardoso e Carlos Roberto Pereira, um slogan imbatível foi cunhado para a sua campanha: “O homem é bom, o homem é espetacular”, pinçado de uma música do grande Luiz Gonzaga. Caiu na boca do povo: em qualquer esquina tinha gente repetindo o slogan e a campanha de Epitácio era um verdadeiro céu de brigadeiro.
Mas tem sempre o imponderável nas campanhas políticas. Foi marcado um debate a ser retransmitido pela Difusora Rádio Cajazeiras. Temor de ambos os lados. Nem Epitácio e nem Zerinho eram lá grandes oradores. Ainda mais no calor de uma campanha acirrada. Zerinho preparou-se com afinco e sob os cuidados dos irmãos Josival e Adjamilton Pereira e também de Fernando Caldeira, dentre outros.
Chegou o dia. Uma multidão aglomerou-se nas Oiticicas, em frente à Câmara de Vereadores, local do debate. A retaguarda da propaganda de Zerinho, confiante na sua exaustiva preparação para o embate, estava confinada preparando uma estratégia para sair às ruas após o debate entoando o slogan “Zerinho é o melhor”. Oras, se Epitácio era bom, Zerinho era o melhor. E o melhor para Cajazeiras seria Zerinho. Mais simples e direto impossível!

Conforme o previsto, o debate foi acalorado. Zerinho saiu-se um pouco melhor que Epitácio. A multidão que tomava conta das ruas saiu empunhando a bandeira do melhor e a campanha tomou outro rumo, já que outras estratégias também foram colocadas em prática. Ao fim, Zerinho sagrou-se prefeito de Cajazeiras com uma maioria de apenas 114 votos. Eu vi. Eu estava lá.
CHRISTIANO MOURA


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Wilson Braga e o aeroporto de Cajazeiras

Por José Antonio de Albuquerque
Sobre a luta pela reconquista do aeroporto e das linhas aéreas da cidade de Cajazeiras, quem primeiro teve a preocupação de buscar uma solução foi Wilson Leite Braga, no ano de 1967, portanto há 46 anos, quando ocupou a tribuna da Câmara Federal para falar sobre as preocupações do povo de Cajazeiras com a perda irreparável deste importante serviço.
E Wilson fez uma exposição, com números, dados e informações re- levantes para mostrar a necessidade do aumento da pista, como solicitava o Ministério da Aeronáutica para que tivéssemos de volta as linhas aéreas. Eis o pronunciamento de Wilson, em 1967, publicado no Diário do Congresso Na- cional, no dia 27 de maio:
Somente 16 anos de- pois, quando Wilson as- sumiu o governo do estado da Paraíba, após uma celebre e histórica reunião realizada na Estância Termal de Brejo das Freiras, liderada pelo Rotary Clube de Cajazeiras, ele determinou a ampliação, a reconstrução da estação de passageiros, a mudança do eixo e o asfaltamento do aeroporto em mais uma tentativa de fazer com que a cidade reconquistasse a homologação de seu aeródromo e em seguida o retorno de suas linhas aéreas.
E Cajazeiras recebeu, com uma grande festa, o governador Wilson no dia da inauguração destes melhoramentos, na esperança de uma vitória que se avizinhava, mas infelizmente todos estes serviços e as lutas, naquele tempo, foram em vão.
Muitas foram as idas de Wilson no Ministério da Aeronáutica, que ainda é o donatário do terreno onde existiu o aeroporto, mas a burocracia e as exigências dos órgãos responsáveis contribuíram para o insucesso do pleito dos cajazeirenses.
Para que fique registrado é bom que Cajazeiras saiba o quanto o Wilson Braga lutou pelo nosso aeroporto, enquanto deputado federal e governador, mas assim como Wilson, a cidade espera que um dia este sonho de mais de 50 anos se torne uma realidade.
Wilson, um dos maiores benfeitores desta cidade, como homem público, foi o responsável e quem mais contribuiu para o crescimento da FAFIC, conforme documento produzido pelo Cônego Luiz Gualberto de Andrade e também pela vinda da UFPB para Cajazeiras. Cajazeiras deve muitas honras a este seu grande benfeitor.


sábado, 24 de agosto de 2013

O EDUCADOR DOS SERTÕES

Fonte: obra de Deusdedit Leitão, O EDUCADOR DOS SERTÕES


Ana Francisca de Albuquerque, a mulher de Vital de Sousa Rolim, ficou lembrada carinhosamente, pelo povo de sua terra pelo vocativo de Mãe Aninha. O Padre Heliodoro Pires dedicou a essa suave e terna figura da história cajazeirense páginas que deixam transparecer o seu entusiasmo pelo trabalhar que ela desenvolveu com mãe exemplar, amiga dos pobres e desvelada protetora de todos que recorria à sua dedicação.
Com a morte do marido assumiu os encargos de direção da família, orientando e dirigindo a numerosa descendência. Impôs, pela bondade e pela dedicação, uma espécie de matriarcado que a colocava no centro de todas as decisões tomadas em Cajazeiras pelos seus filhos, netos e parentes, foi também a mãe dedicada e carinhosa de todos a quem viu nascer na edificante prática do seu mister de parteira, que lhe deu, para ao culto da posteridade, o carinho vocativo de Mãe Aninha.
Foi a beleza desta tradição, desses admiráveis exemplos de dedicação e bondade, que levaram o Padre Heliodoro Pires a traçar-lhe o perfil de matrona sertaneja, exaltada na projeção de suas virtudes:
“Mãe Aninha! Era este o vocativo suave com o povo a conhecia. Ana Francisca de Albuquerque domina pela bondade e generosidade d’alma.
É com este apelido tão expressivo e tão delicado que a mãe do Padre Rolim entra fulgurantemente na História Nacional.
Teve sempre a viva preocupação dos pobres. Quando saía para passear pelas veredas da fazenda primitiva, levava sempre um pouco de algodão para ir fiando. Vendia depois os novelos que fazia nesses passeios, a fim de aplicar o dinheiro aos pobres.
O cajazeirense devem ter um culto de veneração a esta mulher. Foi ela quem fez a igreja que é hoje a catedral de Cajazeiras. Adivinho o futuro desta terra. Era uma senhora sem orgulho. Apesar de rica, dona de escravos e senhora do lugar, prestava a todos indistintamente os seus serviços de obstetrícia. Não perguntava se era rico ou pobre, branco ou escravo que a chamava.
Tudo que uma mulher pode ter de virtude, de piedade, de espírito de sacrifício, de dedicação maternal, de energia, de elevação e de beleza moral teve-o Ana de Albuquerque.
A família Albuquerque é fértil nestes tipos de fidalguia moral e distinção. O culto à filha de Luís de Albuquerque não morrerá mais, nunca mais nos sertões brasileiros.
Mãe Aninha é uma figura meiga, suave, iluminada de bondade e piedade infinita”.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Cajazeiras 150 anos de História, contada por esses monumentos

A nossa História contada um pouco através de nossos bustos e monumentos que lembram pessoas e fatos históricos importantes de nossa Historia. Lembro quando o nosso artista plástico João Braz pintou esses bustos e a cidade ao acordar ficou horrorizada com tamanha barbárie, pois o mesmo pintou os bustos com cores vivas, ao ser indagado sobre o fato ele lembrou que os mesmos sempre estiveram abandonados e os pintou como forma de protesto para que fossem preservados e vistos pela população, cito o fato concordando com o artista João Braz. Cajazeiras completara 150 anos e muito desta historia é contada por esses monumentos, parabéns Cajazeiras.
Texto e fotos de José Cavalcante