Por José Antonio de Albuquerque
Sobre
a luta pela reconquista do aeroporto e das linhas aéreas da cidade de
Cajazeiras, quem primeiro teve a preocupação de buscar uma solução foi Wilson
Leite Braga, no ano de 1967, portanto há 46 anos, quando ocupou a tribuna da
Câmara Federal para falar sobre as preocupações do povo de Cajazeiras com a
perda irreparável deste importante serviço.
E
Wilson fez uma exposição, com números, dados e informações re- levantes para
mostrar a necessidade do aumento da pista, como solicitava o Ministério da
Aeronáutica para que tivéssemos de volta as linhas aéreas. Eis o pronunciamento
de Wilson, em 1967, publicado no Diário do Congresso Na- cional, no dia 27 de
maio:
Somente
16 anos de- pois, quando Wilson as- sumiu o governo do estado da Paraíba, após uma
celebre e histórica reunião realizada na Estância Termal de Brejo das Freiras,
liderada pelo Rotary Clube de Cajazeiras, ele determinou a ampliação, a
reconstrução da estação de passageiros, a mudança do eixo e o asfaltamento do
aeroporto em mais uma tentativa de fazer com que a cidade reconquistasse a
homologação de seu aeródromo e em seguida o retorno de suas linhas aéreas.
E
Cajazeiras recebeu, com uma grande festa, o governador Wilson no dia da
inauguração destes melhoramentos, na esperança de uma vitória que se
avizinhava, mas infelizmente todos estes serviços e as lutas, naquele tempo,
foram em vão.
Muitas
foram as idas de Wilson no Ministério da Aeronáutica, que ainda é o donatário
do terreno onde existiu o aeroporto, mas a burocracia e as exigências dos
órgãos responsáveis contribuíram para o insucesso do pleito dos cajazeirenses.
Para
que fique registrado é bom que Cajazeiras saiba o quanto o Wilson Braga lutou
pelo nosso aeroporto, enquanto deputado federal e governador, mas assim como
Wilson, a cidade espera que um dia este sonho de mais de 50 anos se torne uma
realidade.
Wilson,
um dos maiores benfeitores desta cidade, como homem público, foi o responsável
e quem mais contribuiu para o crescimento da FAFIC, conforme documento
produzido pelo Cônego Luiz Gualberto de Andrade e também pela vinda da UFPB
para Cajazeiras. Cajazeiras deve muitas honras a este seu grande benfeitor.
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