sábado, 27 de agosto de 2016

Grupo Escolar Mons. Milanês, saudades do meu curso primário!

     Em Cajazeiras -PB (a cidade que ensinou a Paraíba a ler) estudei neste Grupo escolar parte do meu curso primário (Grupo Escolar Mons. João Milanês) - ao lado ficava o 'Tiro de Guerra', e em frente, o Terreno onde se instalavam os 'Circos' que coloriram nossa infância -. 
Resultado de imagem para (Grupo Escolar Mons. João Milanês) - ao lado ficava o 'Tiro de Guerra',
      Na frente das Janelas (à esquerda da foto) tinha um pé de Bugarí (creio que a árvore que vemos à direita seja da mesma época (mais ou menos 60 anos atrás)). Mas, o que marcou forte em minha infância era os Pés de 'Tamarina' (tamarindo) que tinha no amplo pátio no fundo da Escola. Também, a quadra onde jogávamos com bola de borracha. à tarde eu e outras crianças da época pulávamos o muro pra jogar bola, apesar do piso áspero. Como a Educação e a Cultura são importantes em nossas vidas. O tempo passa, mas ficam as Boas lembranças em nossa memória !!!!!

Bosco Maciel - Poeta, Folclorista, Cantador, Fundador da Casa dos Cordéis, Membro efetivo da AGL - Academia Guarulhense de Letras


domingo, 21 de agosto de 2016

Após 22 anos, Wilton Moreno volta à Cajazeiras para jogo festivo


Wilton Moreno tem seu lugar garantido 
no Olimpo do futebol cajazeirense, 
para muito somente 
Perpétuo Correia Lima, 
o lendário Peto o supera! 
 Desde que deixou Cajazeiras no Alto sertão paraibano, indo morar inicialmente em Santos e depois mudando-se para o Guarujá no litoral paulista, Wilton Moreno é considerado, ao lado de Perpetuo, os dois maiores craques na Historia do futebol de Cajazeiras. Após 22 anos ausente ele volta à sua terra natal para ser homenageado em jogo festivo, entre amigos e ex-jogadores do passado. 


"Ergue os seus braços 
e corre outra vez no gramado
Vai tabelando o seu sonho 
e lembrando o passado"
     Neste vídeo, o craque do passado recorda com muita emoção o palco que o revelou para o futebol da Paraíba entre as décadas de 80 e 90, Wilton diz que o Estádio Higino Pires Ferreira, foi onde tudo começou e associa sua carreira ao time do Caranguejo de Zé de Sousa, o velho Dadá.
     Wilton relembra sua trajetória memorável no time do seu coração, o Duque de Caxias, que para ele foi o trampolim na evolução do profissionalismo no futebol de Cajazeiras. Por tudo isto o Duque faz parte da minha carreira futebolística.
     Perguntado sobre mágoas  durante a carreira de jogador, Wilton cita apenas um determinado grupo dentro do Atlético, mas o clube e o futebol de Cajazeiras é muito maior do que estas pessoas. Já perdoei à todos.
     Dentro da família você agrega tantas coisas importantes, o meu pai, João Moreno já falecido foi um mito para mim.
     Wilton Moreno tem seu lugar garantido no Olimpo do futebol cajazeirense, para muito somente Perpétuo Correia Lima, o lendário Peto o supera!
   Hoje sou zelador de condomínio no Guarujá, me estabilizei onde tenho filhos, onze netos e sou um cara folgado naquilo que faço. Graças a Deus com uma boa remuneração, amo a minha esposa, e a cidade do Guarujá é tudo aquilo que deixei para trás, é a minha segunda Cajazeiras. 

Créditos: 
Portal Alto Sertão 
e Cavalcante Júnior
.



quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Ainda falta identificar as pessoas deste aniversário!

  Ajude-nos a identificar os personagens que faltam!



Joylce Dominguez: 
Marcos Barreto (falecido), Waldemar Matias Rolim. Ana Celia não é Anacleide Rolim? E eu.kkkkkk Quem são os outros.Seria Maria Vilmar Rolim?


Maria Vilmar Rolim:
 Na verdade, é Anacélia, pelo rostinho bonito acho que é Waldemar, apesar dele ser mais novo do que a turminha ai, acho que é. A dúvida é devido a altura pois nesta idade a diferença de três a quatro anos é sentida no tamanho. tem também Joylce Dominguez e os demais não conheço. Respondendo a Joylce : eu não estou ai nesta foto. 


Claudiomar Matias Rolim:
 Vilmar também acho que é Waldemar Matias Rolim (Nenzinho) esse que está coçando o nariz parece ligeiramente com Domicio Holanda Jr. (Dominicinho), que tu achas Gláucia Holanda?



domingo, 14 de agosto de 2016

Itamar Lavor e sua trajetória política

Nesta minha foto tendo aos fundos a algo-
doeira Seu Quintino Lavor, à época uma
das grandes, observem que esta época não
havia a Avenida Comandante Vital Rolim, 
a região não era objeto de nenhum 
beneficiamento urbanístico.
 No apogeu do algodão, isto é an-tes da praga do bicudo que dizi-mou a nossa plan-tação de algodão, os ricos de ca-jazeiras eram Gal-dino Pires e Quin-tino Lavor, figuras benquistas da ci-dade e dono da usinas de benefi-ciamento de algo-dão.
  O velho Quintino Lavor era discreto e sempre voltado aos negócios.
   Dos seus filhos me lembro de Itamar Lavor, bem mais velho que eu, e Buru como era conhecido) mais ou menos da minha idade. O Buru era boa-praça, amigo e não se jactava do pai rico. Era meu amigo de Colégio Diocesano, um pouco tímido, mas era bem relacionado com todos os colegas.
    Itamar Lavor era uma figura pitoresca. Conta papai que  como filho de pai rico, ele esbanjava. Itamar tinha vários carros na garagem e todo dia pela manhã tinha uma grande dor de cabeça, agora imagine qual? Risível, mas era o que se falava na época: escolher qual carro ia sair! Para quais compromissos? Não, nada empresarial, para ir tomar cachaça (força de expressão, claro que ele ingeria bebidas mais nobres).
Acácio Braga Rolim
   Itamar também se decidiu enveredar pelos caminhos da política. Foi candidato a vice-prefeito na chapa do candidato a prefeito Acácio Braga Rolim. Este fez bonito, perdeu para papai por apenas 218 votos numa disputa renhida, em que Raimundo Ferreira, considerado favorito, amargou um terceiro lugar (candidatos: Francisco Matias Rolim, Acácio Braga Rolim e Raimundo Ferreira, com respectivamente 2413, 2195 e 2120 votos). Já Itamar Lavor amargou um quarto lugar, bem abaixo do seu candidato a prefeito com apenas 1035 votos.
 Vicente Leite
   Outra passagem que papai me relatou e que até o chateou. Na eleição anterior, em 1959, ele se encontra com Itamar na Praça João Pessoa numa roda de amigos. Itamar fazia prognósticos da eleição que avizinhava.  Ele declinou a relação dos eleitos, e, obviamente, como era candidato, se colocou entre os tais. E papai não fazia parte das relação dos eleitos, enumerados por ele, e ele justificou: “Chico você vai ter uma boa votação, mas infelizmente não consegue”. Papai retrucou que seria não só eleito, mas teria a maior votação. Errou parcialmente, ficou em segundo lugar (310 votos) cedendo o primeiro lugar para o Dr. Vicente Leite Rolim com 337 sufrágios. E Itamar passou por uma suprema humilhação, não apenas não foi eleito com recebeu apenas três votos. Tá no site do Tribunal Eleitoral da Paraíba: Antônio Itamar Fernandes de Lavor (PTB).
   Para encerrar a saga dos Lavor em Cajazeiras, não poderia jamais de registrar um favor que o velho Quintino Lavor prestou à papai. Um grande favor. De Cajazeiras eles se mudaram para Recife e por força do destino, papai foi ao Recife doente, não me lembro de que, mas era um mal contagioso, e, evidentemente, os hospitais não queriam recebê-lo, Seu Quintino tomou à frente e com o seu empenho foi arranjada uma colocação para papai. Além disso, o tempo que papai passou na capital pernambucana, no período de convalescença, recebeu uma prestativa atenção do velho amigo de Cajazeiras.


domingo, 7 de agosto de 2016

Joylce Barreto relembra Frei Damião nas missões em Cajazeiras!

   "A musica que escutava de madrugada onde FREI DAMIÃO cantava, chamando as pessoas às missões.
    Até hoje soa nos meus ouvidos com muita leveza:
                          "Vinde pais, vinde mães,

                  vinde todas à Missão..."

 Joylce Barreto Dominguez
 Rio de Janeiro- RJ


quarta-feira, 3 de agosto de 2016

A CATEDRAL DE CAJAZEIRAS E SUA HISTÓRIA

     - A Igreja Catedral é um dos símbolos mais importantes de fé caja-zeirense e o principal cartão postal da cidade. 

 No dia 31 de janeiro de 1937 foi lançada 
a pedra fundamental para a construção 
da nova Catedral de Cajazeiras. 
   Com uma procissão que se iniciou em frente ao Colégio Nossa Senhora de Lour-des, o bispo Dom João da Mata e os padres Gervásio Coelho e Vicente Freitas, e mais A-cácio Rolim, jun-tamente com os fiéis católicos de Cajazeiras, chegaram até o terreno pela Rua Padre Rolim, onde foi celebrada uma missa com a presença de várias autoridades da cidade bem como o prefeito do município, Joaquim Matos de Sá.
  Depois desta primeira procissão, outras foram realiza das, partindo de diversos pontos da cidade, onde existiam pedreiras, para que os fiéis, em sinal de cola- boração para a construção da Catedral, conduzissem pedras na cabeça para edificar a Catedral. Ao leste da futura catedral já estava sendo er guido o Palácio Episcopal e ao oeste, o famoso casarão do coronel Peba, que era con siderado o cidadão mais rico de Cajazeiras.
    Dom João da Mata foi transferido de Cajazeiras no ano de 1941, sem ver o seu sonho concretizado: o de concluir a construção da Catedral.
  Sua torre tem 52 metros de altura e foi construída du-rante quatro anos, por decisão do quarto bispo da Diocese de Cajazeiras, Dom Henrique Ge- lain, que foi nomeado em 14 de janeiro de 1945.  Dom Gelain lançou uma campanha: “doe um tijolo e construa sua Igreja”. Essa campanha foi mais além, pois houve muitas doações de tijolos, telhas, pedras, cal e muitos outros materiais, e a torre foi edi-ficada.
Dom Luiz do Amaral Mousinho
   Dom Gelain foi substituído por Dom Luiz do Amaral Mousinho, que depois foi substituído por Dom Zacarias Rolim de Moura, sendo que este assumiu os destinos da Diocese em 26 de julho de 1953. Dom Zacarias tomou a decisão, mesmo sem estar concluída, fazer a nova catedral funcionar.
   No dia 20 de janeiro de 1957, um domingo, às 17 horas, aconteceu a transladação solene da imagem de Nossa Senhora da Piedade para a nova catedral, não concluída, e a posse do novo vigário Francisco Paulo Licarião.
   A Matriz de Cajazeiras, construída por Mãe Aninha, nos idos de 1836, que hoje é a Igreja Nossa Senhora de Fátima – que foi a primeira Capela da cidade, era denominada de Catedral de 1915 até 1957.
   A torre da Catedral, devido a sua altura, é vista pelos quatro cantos de Cajazeiras, e  mesmo de uma distância longínqua para quem está chegando à cidade através das estradas ou rodovias. Seus relógios localizados nas quatros janelas da torre, estão sempre marcando a hora certa da cidade, fazendo com que os cajazeirenses e cajazeirados que não dispõem de relógios, não atrasem seus compromissos do dia-a-dia. Quando não existiam os relógios na torre, as janelas da Catedral era um dos lugares onde a meninada e os jovens gostavam de escalar as escadarias internas bem estreitas da torre e lá de cima apreciar em 360 graus Cajazeiras e adjacências.
PEREIRA FILHO
Radialista Brasília – DF
   Quando eu morava em Cajazeiras, lembro-me  muito bem que os sinos da torre da Catedral anunciavam aos cajazeirenses e cajazeirados que já estava se aproximando o início da Santa Missa. Do anúncio com relação à nova nomeação de padres tocava de hora em hora. E também anunciava o amanhecer, o meio dia e o início da noite. Assim a população sabia exatamente a hora do almoço ao meio dia e a hora de retornar de suas atividades no final da tarde para o seu lar. Hoje, fica mais difícil ouvir as badaladas dos sinos da Catedral, devido a poluição sonora dos carros de som, das sirenes das ambulâncias, dos carros de polícia e muitas vezes, da própria casa do vizinho onde os jovens gostam de ouvir o som muito alto.


O dia em que transmitiu Alto Piranhas ao vivo a Difusora

   Além da cultura, Cajazeiras tam-bém se destaca na radiofonia. sendo uma das cidades pioneiras do inte-rior do Nordeste na instalação de rádios. A Rádio Di-fusora de Cajazeiras foi fundada 1938 como difusora e em de 1964 como estação de rádio, logo depois veio a Rádio Alto Piranhas. E depois mais outras. São histórias e estórias! E muitas!
    Um dos mais irrequietos dos radialistas de Cajazeiras era o famoso e lendário Zeilto Trajano, pombalense dirigiu por muito tempo a Rádio Alto Piranhas, cabeça fria queria ver o mundo pegar fogo para comer peixe assado. A Hora do Brasil, como sabemos, é um programa radiofônico de transmissão obrigatória, Zeilto como diretor não poderia deixar de cumprir a séria obrigação, mas, alguma vezes, a seu modo. 
    Os procedimentos para a irradiação da Hora do Brasil eram, diria, um pouco trabalhosos para todo mundo, menos para Zeilto. Nada de linkar com nada, era só ligar um rádio sintonizado na Rádio Difusora Cajazeiras junto ao microfone da Alto Piranhas e ia ao ar a Voz do Brasil na Alto Piranhas. Ao final do programa era só desligar o rádio e soltar os acordes da próprio rádio.
     Mas este artifício, uma vez deu zebra danada! 
    Zeilto, como sempre, ligava a Difusora Cajazeiras no microfone da Alto Piranhas  e enquanto durava a Hora do Brasil ele ia tomar umas cervejinhas num bar que existia na esquina. Quando terminava a Hora do Brasil ele voltava a tempo e desligava o rádio e assim voltava à programação normal.
     Um belo dia, envolvido numa acalorada discussão no barzinho, esqueceu de voltar e qual não foi o susto de ouvir na Alto Piranhas o prefixo da concorrente Difusora. Perna para que te quero, correu esbaforido para desligar o rádio. Ainda bem que Monsenhor Vicente não ouviu e nem soube.


terça-feira, 2 de agosto de 2016

Quem lembra?

       Cajazeiras Tênis Clube

     Roosevelt Leitão Leitão me manda 
esta foto de tantas lembranças.