segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Causos bizarros que não podemos esquecer!

Valdeniza e filha
Vendo uma postagem de Anacleide Rolim aqui no blog, a qual só conheço de vista, lembrei de uma estória que minha esposa (Valdeniza Rolim) que estudou com uma das Anas Rolim (não sei qual das duas irmãs Anacleide ou Anacélia), no colégio N. S. de Lourdes em Cajazeiras nos anos 60 e por vezes ia estudar na casa delas.
Contou-me o causo, numa dessas noites quando os casais, que não achando o que fazer, se danam a ciscar lembranças de antanho.
Enfim o causo foi sobre um galinheiro que existia no nível térreo dos fundos da mansão Rolim na rua Vitor Jurema (todo cajazeirense se lembra), antes da família ir embora para o Maranhão.
Disse-me ela que, no galinheiro eram criadas muitas galinhas de capoeira, na engorda à base de milho. Tadinhas das bichinhas, à espera do domingo, para serem saboreadas em lautos almoços.
Mas, embora presas, eram galinhas felizes, poedeiras diárias de saborosos ovos de gema amarelinha.
Entre as penosas, havia uma que parecia ser a rainha do pedaço, folgada, mandona, pois era a mais paparicada (devia ser a que botava ovo prá Claudiomar).
Ficava a meninada esperando a hora da dita se ajeitar no ninho prá depois de uns quinze minutos sair pular cantando:
- Cocó dé.... Cocó dé... Cocóo dé...
Então, sem se preocupar com o dilema da casualidade da expressão:
 O QUE VEIO ANTES, O OVO OU A GALINHA?
Fazia-se também a coleta dos Gametas de ainda quentinho das outras e corria-se para preparar e saborear.

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