Valdeniza e filha |
Vendo uma
postagem de Anacleide Rolim aqui no blog, a qual só conheço de vista, lembrei de uma estória
que minha esposa (Valdeniza Rolim) que estudou com uma das Anas Rolim (não sei qual
das duas irmãs Anacleide ou Anacélia), no colégio N. S. de Lourdes em
Cajazeiras nos anos 60 e por vezes ia estudar na casa delas.
Contou-me
o causo, numa dessas noites quando os casais, que não achando o que fazer, se
danam a ciscar lembranças de antanho.
Enfim o
causo foi sobre um galinheiro que existia no nível térreo dos fundos da mansão
Rolim na rua Vitor Jurema (todo cajazeirense se lembra), antes da família ir
embora para o Maranhão.
Disse-me
ela que, no galinheiro eram criadas muitas galinhas de capoeira, na engorda à
base de milho. Tadinhas das bichinhas, à espera do domingo, para serem
saboreadas em lautos almoços.
Mas,
embora presas, eram galinhas felizes, poedeiras diárias de saborosos ovos de
gema amarelinha.
Entre
as penosas, havia uma que parecia ser a rainha do pedaço, folgada, mandona,
pois era a mais paparicada (devia ser a que botava ovo prá Claudiomar).
Ficava
a meninada esperando a hora da dita se ajeitar no ninho prá depois de uns
quinze minutos sair pular cantando:
- Cocó
dé.... Cocó dé... Cocóo dé...
Então,
sem se preocupar com o dilema da casualidade da expressão:
O QUE VEIO ANTES, O OVO OU A GALINHA?
Fazia-se
também a coleta dos Gametas de ainda quentinho das outras e corria-se para
preparar e saborear.
Nenhum comentário:
Postar um comentário