A Serra da Arara
“Há muito tem po se fala na e-xistência de jazi das de ferro em Cajazeiras. Coisa antiga.”
Comentou de certa feita Fras-sales na sua coluna no Gazeta do Alto Piranhas. O assunto me fez voltar a tempos da minha infância. Explico, metade da Serra da Arara pertence à minha família do lado materno, local onde muito brinquei na minha infância/juventude.
No meio do topo da Serra, há uma placa de metal cravada num baixo pedestal com uma inscrição em inglês com a face voltada para o céu. Os mais velhos contam que foi uns americanos que a coloca ram atestando que a Serra era fecunda em minérios. Subi na infância para ver placa dos americanos, épo ca em que o meu inglês se resumia às aulas dos professores Zé Andriola e Mister Boy do Diocesano. Ou seja, muito rudimentar para entender o que estava escrito!
Há alguns anos atrás uma prima me liga confirmando que a Serra era realmente detentora de uma nova Carajás sem ouro. “Estamos ricos!” exclamava ela exultante.
Como se sabe que aonde há fumaça há fogo, assim tomei conhecimento através do Frassales que “a especulação vem de longe, de muito longe.”, já foi assunto “pelo presidente da província da Parahyba do Norte, Ambrósio Leitão da Cunha, em Relatório ao sucessor, no longínquo ano de 1860”.
Oxalá que a minha prima estivesse certa! Mas o assunto foi para as calendas gregas!
A Serra da Arara |
Comentou de certa feita Fras-sales na sua coluna no Gazeta do Alto Piranhas. O assunto me fez voltar a tempos da minha infância. Explico, metade da Serra da Arara pertence à minha família do lado materno, local onde muito brinquei na minha infância/juventude.
No meio do topo da Serra, há uma placa de metal cravada num baixo pedestal com uma inscrição em inglês com a face voltada para o céu. Os mais velhos contam que foi uns americanos que a coloca ram atestando que a Serra era fecunda em minérios. Subi na infância para ver placa dos americanos, épo ca em que o meu inglês se resumia às aulas dos professores Zé Andriola e Mister Boy do Diocesano. Ou seja, muito rudimentar para entender o que estava escrito!
Há alguns anos atrás uma prima me liga confirmando que a Serra era realmente detentora de uma nova Carajás sem ouro. “Estamos ricos!” exclamava ela exultante.
Como se sabe que aonde há fumaça há fogo, assim tomei conhecimento através do Frassales que “a especulação vem de longe, de muito longe.”, já foi assunto “pelo presidente da província da Parahyba do Norte, Ambrósio Leitão da Cunha, em Relatório ao sucessor, no longínquo ano de 1860”.
Oxalá que a minha prima estivesse certa! Mas o assunto foi para as calendas gregas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário