domingo, 19 de maio de 2013

Vou consertar muitas cabeças, isto sim

por Marcos Diniz
Prof. Erotildes
Era o início do ano letivo de 1967 e, eu garoto de 9 para 10 anos, estudava na escola Grêmio Artístico, 4º ano primário, com a professora Dona Erotildes Holanda.
Nicinha Holanda
Então entra na sala, a diretora, Dona Nicinha Holanda, acompanhada de um moço com jeito de Tuareg (acho que pelo porte esguio, nariz aquilino e morenice acentuada), com a cabeça raspada à zero e uma boina verde.
Era o futuro Dr. Rafael Holanda. Recém aprovado no vestibular de Medicina, que a convite das professoras citadas viera fazer uma rápida preleção sobre o que era passar no vestibular.
Conversa vai, conversa vem, um colega de classe, comentou em voz alta:
-Deve ter quebrado a cabeça estudando!
Dr. Rafael Holanda
Ao que o futuro doutor respondeu:
- Vou consertar muitas cabeças, isto sim.
Exatos 44 anos se passaram. Com certeza, o mesmo não recorda o momento, mas, creio deve lembrar-se do convite feito pelas professoras, aliás, suas tias, a severa, mas querida, Dona Nicinha e a inesquecível Dona Tidinha, que mantiveram aquela escola como modelo de ensino fundamental.
Naquela época nos incentivavam às leituras de poesia, clássicos da literatura, preleções extracurriculares e incentivadoras como a citada acima, com pessoas que se destacavam em Cajazeiras, além de outras realizações, como  feiras de ciências anuais.

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