Francisco
Alves de Andrade, conhecido popularmente como Chico Bem Bem, nasceu em
Cajazeiras, no dia 23 de fevereiro de 1942 e é filho de Seu Joca Andrade e de
Dona Maria do Carmos (In Memorian), tem ainda os irmãos Mário Alves, Neide
Alves e Maza Alves. Seu Joca mantinha a família vendendo leite produzido numa
vacaria, próxima à Rua 04 de outubro.
Chico
fez história em Cajazeiras através de seu conjunto musical os Bem-Bem, iniciado
no ano de 1960, tendo como palco principal o famoso Clube 1° de Maio, de
saudosa memória. Animava as matinais aos domingos, tocava no carnaval, no São
João e nas festas principais, quando os grandes cantores da linha brega se
apresentavam no palco do clube do povo, o 1° de Maio. Foram noitadas
inesquecíveis que embalavam os cajazeirenses de todas as idades.
Chico
diz aos seus amigos que a origem de seu apelido é em razão de que todas as
vezes que lhe acontecia alguma coisa ruim, dizia e diz: “Não há um mal que não
traga um bem”.
Homem
do mundo
É um cidadão do mundo, como costuma se autoproclamar. De cidade em cidade, principalmente no Estado do Piauí, Maranhão e Pará, se apresenta com o seu Conjunto os Bem Bem da Paraíba, levando alegria ao povo nordestino. Sempre gostei de atuar nas pequenas cidades, diz.
É um cidadão do mundo, como costuma se autoproclamar. De cidade em cidade, principalmente no Estado do Piauí, Maranhão e Pará, se apresenta com o seu Conjunto os Bem Bem da Paraíba, levando alegria ao povo nordestino. Sempre gostei de atuar nas pequenas cidades, diz.
Ele
reside atualmente na cidade de Teresina, Piauí, vive empresariando cantores,
cantando nos bailes e está escrevendo um livro sobre a sua vida.
“Tenho
muitas histórias para contar e estou aguardando a chamada da produção do
Programa do Jô Soares para fazer rir muito brasileiros”, diz.
Já
tive mulheres, de todas as cores...
Chico diz que por sua vida já passaram 13 mulheres: a primeira foi Diana, conhecida e estimada por todos os filhos de Cajazeiras através de sua famosa banca de revista e com ela teve três filhos.
Chico diz que por sua vida já passaram 13 mulheres: a primeira foi Diana, conhecida e estimada por todos os filhos de Cajazeiras através de sua famosa banca de revista e com ela teve três filhos.
Ele
disse que a conheceu nos salões do Clube 1º de Maio, namorou, raptou e casou-se
com a grande mulher de sua vida. Das 13 mulheres, com cinco esteve casado e com
todas já teve 24 filhos: três moram em Recife (PE), duas em João Pessoa, três
em Fortaleza (CE), seis em Teresina (PI), três em Timom, (MA), duas em São Luiz
(MA) e o resto em Chapadinha (MA).
Poderia
ser um homem rico, diz, mas tudo que ganhou na vida foi repartido entre os seus
filhos e suas mulheres. Atualmente no alto de sua boêmia, vive com Quitéria,
uma bela mulher de 38 anos de idade, em Teresina.
Ajuda
Diz ter muitos amigos espalhados pelo Nordeste e na cidade de Teresina destaca o empresário João Claudino e afirma que sempre vai ao seu escritório lhe dar atenção mais do que merece e o tem ajudado muito.
Diz ter muitos amigos espalhados pelo Nordeste e na cidade de Teresina destaca o empresário João Claudino e afirma que sempre vai ao seu escritório lhe dar atenção mais do que merece e o tem ajudado muito.
“Da
gráfica Halley saem impressas, com custo zero, as capas dos CD’s que gravo de
minha banda, pois esta é a minha principal fonte de renda”, salientou.
Histórias, causos e lorotas
Histórias, causos e lorotas
Chico
conta que foi chamado em janeiro de 2009, pelo governador do Piauí, Wellington
Dias, para relembrar um fato: quando jovem ainda, pobre, durante uma festa , em
Oeiras-PI, sem dinheiro, o botou para dentro do baile.
Diz
que histórias iguais a esta são muitas e que está concluindo um livro para
publicar seus causos.
Chico anda com duas sacolas a tira colo, numa perfeita desarrumação e nelas comtem tudo o que possa imaginar e como num passe de mágica vai tirando delas: retratos seus ao lado de Valdick Soriano, Almir (Ex-Fevers), Jerry Adriani, CDs e Dvds, cartas, panfletos e tudo mais. E com seu sorriso largo, uma voz ainda forte. Com gargalhadas que estrondam vai entremeando suas histórias, seus causos e lorotas.
Chico anda com duas sacolas a tira colo, numa perfeita desarrumação e nelas comtem tudo o que possa imaginar e como num passe de mágica vai tirando delas: retratos seus ao lado de Valdick Soriano, Almir (Ex-Fevers), Jerry Adriani, CDs e Dvds, cartas, panfletos e tudo mais. E com seu sorriso largo, uma voz ainda forte. Com gargalhadas que estrondam vai entremeando suas histórias, seus causos e lorotas.
Velhos
tempos
Olivan Pereira, o Big Boy da cidade, conta que no início de sua carreira passou um mês cantando no conjunto de Bem Bem, num circo do pai de Babalu e no final conseguiu provar por a mais b que quem estava devendo era o próprio Big Boy. Hoje, grandes amigos riem bastante quando se encontram relembrando os velhos tempos. O tempo passa e Bem Bem continua sendo o rei do baile e levando o nome da Paraíba e de Cajazeiras pelos rincões nordestinos.
Olivan Pereira, o Big Boy da cidade, conta que no início de sua carreira passou um mês cantando no conjunto de Bem Bem, num circo do pai de Babalu e no final conseguiu provar por a mais b que quem estava devendo era o próprio Big Boy. Hoje, grandes amigos riem bastante quando se encontram relembrando os velhos tempos. O tempo passa e Bem Bem continua sendo o rei do baile e levando o nome da Paraíba e de Cajazeiras pelos rincões nordestinos.
Fonte: Diário do Sertão